quarta-feira, 31 de março de 2010

RRResenha 13 - A caixa - ou - como desperdiçar uma ótima idéia


Há muito vejo o trailer desse filme e estava me irritando com os adiamentos contínuos, afinal a premissa era boa (embora isso não queira dizer nada), e o diretor Richard Kelly foi o responsável pelo ótimo Donnie Darko (que dizer menos ainda), enfim, fui ao cinema!

O filme começa bem, indo direto ao assunto: um casal recebe uma caixa, dentro tem um aparelho com um botão e um cartão. A ótima fotografia que nos remete ao passado e a trilha que também é muito boa vão ajudando a compor o filme. Em seguida surge um homem que explica que se ela apertar o botão alguém que ela não conhece irá morrer e ela receberá um milhão de dólares. A partir daí o filme esquenta e melhora. A série de acontecimentos e a sequencia de montagem paralela é muito boa.

A trama continua indo bem, tudo vai ficando complicado e confuso, tudo é estranho, bizarro e misterioso, até aí meu filme era um quatro Rs indo pra cinco, mas então o filme toma um caminho que embora seja o meu preferido em muitos casos, nesse me pareceu um erro tremendo: resolveu começar a explicar as coisas.

Algumas coisas eram interessantes e convenciam, mas outras colocaram o filme pra baixo, a cena dos três portais matou um R na hora. O filme então começou a se alongar tentando nos explicar algo que era muito melhor quando misterioso, como uma bela teoria de conspiração. O final foi demorando, demorando e o filme foi perdendo muito, o que acabou me cansando.

Infelizmente um filme que tinha tudo para ser ótimo, e até foi por 1h, depois ficou pra lá de comum, nem a beleza (que já está se gastando) de Cameron Diaz conseguiu segurar a nota, uma pena.

RRR

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Lançamentos 2010 #1 - Mundialmente Anônimo - O Magnético Sangramento da Existência (Maquinado)


Segundo disco do Maquinado, projeto paralelo do guitarrista Lucio Maia da Nação Zumbi. Nesse percebi uma participação mais "orgânica" de Lucio nas músicas; sua guitarra está mais presente como também seus vocais. No disco anterior, que também é muito bom por sinal, a sonoridade eletrônica e uma enxurrada de participações predominavam.
No Mundialmente Anônimo as "texturas" eletrônicas continuam presentes, mas com mais suingue. Jorge Ben foi devidamente homenageado logo na ótima faixa de abertura, regravação de "Zumbi" do "Tábua de Esmeralda". Outra bem suingada também é "Super Homem Plus", com participação do fantástico Guizado.
Enfim, forte candidato a figurar na minha lista de fim de ano!

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terça-feira, 30 de março de 2010

Click - 8


Tenho muita coisa pra escrever, mas hoje o sono fala mais alto, amanhã posto algumas coisas.

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Retrospectiva Musical - 2 - Mopho (2000)


Disco de estréia da banda alagoana. O disco te joga para o ambiente sonoro do final dos anos 60/ início anos 70 com uma musicalidade muito inspirada nos Mutantes, Beatles e coisa e tal. Para quem adora as duas bandas mencionadas, difícil não se emocionar com o álbum. Mas tem um pouco de rock mais pesado de meados da década de 70.

A impressão que tive era de estar ouvindo um disco realmente daquela época, um disco muito bom daquela época. Carregado de refêrencias bem trabalhadas. Quanto ao instrumental, perecebe-se muita qualidade dos caras, várias passagens predominantementes instrumentais são de arrepiar. As letras também se destacam, temática um tanto melancólica que gosto muito.

Gosto do disco todo, mas as 3 primeiras faixas são destaques, uma sequência muito boa. Escutem "Não mande flores", a minha preferida, acho que inclusive entraria numa lista de melhores músicas dos anos 2000, fácil:

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segunda-feira, 29 de março de 2010

Especial - Top 2000 - Livros, maconha, sexo, guerra e bizarrices, tem de tudo nesse post!

Mas um gênero que adoro! Na verdade acho que esse é o gênero com mais filmes na minha coleção (muitos deles altamente reprovados pelo Mister M). Nessa lista estão todos os grandes atores de comédia da década: Will Farrel, Sacha Baron Cohen, Jim Carrey, Jack Black, Ben Stiller, Seth Rogen, Vamos aos melhores da década.



Mais estranho que a ficção


Particularmente sou fã de Will Farrel. O cara só faz filme tosco, seus personagens são quase sempre burros (ou levemente idiotas), tem ataques, gritam e tem o habito de gostarem de correr nus ou de cueca. Nesse filme, um dos poucos que ele não está em seu nicho, ele interpreta um homem comum, com uma vida monótona, até que um dia todos os fatos de sua vida começam a ser narrados em sua cabeça, esse fato irá alterar profundamente seu modo de agir e de ver a vida.

Uma ótima atuação de Farrel e um roteiro muito legal nessa comédia acima da media.


Borat


Nesse “falso documentário verdadeiro”, o ator Sacha interpreta um repórter do Kazaquistão em ação nos EUA, com essa desculpa ele consegue verdadeiras pérolas visuais e declarações extremamente polêmicas de seus entrevistados. Hilário!


Segurando as pontas


O ótimo Seth Rogen, que tem se destacado muito nesses últimos anos, é o protagonista dessa comédia. Aqui Rogen interpreta um rapaz usuário de maconha que presencia um crime e passa a ser perseguido pelo crime organizado da cidade. Junto de James Franco (que está ótimo), eles tentam fugir dos bandidos. Eles passam o filme inteiro altos, mas a inocência dos personagens e o desespero acabam criando cenas absurdas. Mas o destaque mesmo são pras cenas de ação, imagine os caras doidões, que não sabem lutar nem atirar se degladiando com os bandidos.



Trovão tropical


Três ótimos atores tirando sarro de Hollywood. Aqui vale zoar com as vidas dos artistas, os gêneros de filmes, produtores, diretores, tudo! O filme é tão bom que levou uma indicação a melhor ator coadjuvante para Robert Downey Jr. Não tenho nem muiot o que falar, assista!


Eu, eu mesmo e Irene



Os irmos Farelly no auge da sua forma (pra mim o melhor de suas carreiras) com Jim Carrey em uma de suas melhores performances . Um filme com uma história insana, com piadas a cada 10s. Baixaria, racismo, mutilações, dupla personalidade, enfim p ´pliticamente incorreto impera nesse filme.



Iria fazer umas resenhas, mas estou tão poco inspirado pra escrever que nem vou me arriscar hoje (acho que foi o calor), além disso meu mouse está horrível e essa droga do editor do blog está louco.

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Click 7 - Post triplo!

Belo fim da tarde de hoje

A lua hoje às 18h, sem retoques na computador
Não é tão bonito quanto ao vivo, mas vale a curiosidade de ver algumas constelações

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Frase da semana #01

"De cada amor,tu herdarás só o cinismo"

Cartola

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Top 20 década 80 parte 2

Taí,o fim da lista da década de 80.Fiquei contente com ela toda.A década é excelente e consegui colocar só filmes que sou apaixonado mesmo.Todos tem um grande valor pra mim.





E la nave va, de Federico Fellini(idem,1983)

Fellini subestimadíssimo.Muitos alegam que é um sub Amarcord,o que nunca entendi muito bem,pois são filmes bem diferentes.Todo o humor,a estranheza dos personagens e o carinho por eles,está aqui,no último grande filme do meu diretor favorito(mentira,meu preferido é o Kubrick)



Videodrome, de David Cronenberg(idem,1983)

Quase o apocalypse by cronenberg.O reflexo negativo da mídia no indivíduo,ilusão e realidade,numa roupagem linda do cinema fantástico que o Cronenberg faz como ninguém.Que saudade desse tipo de maquiagem e que saudade desse tipo de filme!



Era uma vez na América, de Sergio Leone(Once upon a time in America,1984)

O projeto da vida de Leone,pelo que eu sei,não foi tão bem visto em sua época.Hoje já é mais bem conceituado.Merecidamente,pois Leone consegue colocar o seu método operístico,tão famoso em seus westerns,de forma tão magnífica quanto.Até o tilintar da colher numa xícara tem grandiosidade.



Filme demência, de Carlos Reichenbach(idem,1986)

Fausto atualizado pelos olhos paulistanos do Reichenbach.Um dos meus 5 filmes nacionais favoritos.




Veludo azul, de David Lynch(Blue velvet,1986)

Voyerismo na veia e o inconsciente humano se sobressaindo na ação dos personagens.Combinação explosiva dirigida pelo mestre Lynch.”I will fuck anything that moves” é a frase da década,dita pelo insano Hopper em seu melhor papel no cinema.



Nascido para matar, de Stanley Kubrick(Full metal jacket,1987)

Existem filmes de guerra e filmes sobre a guerra.Esse é a segunda opção e muito mais.O início é tão devastador que muitos alegam que dali em diante,Kubrick se perdeu.O caso é que os 2 atos seguintes são tão maravilhoso/importantes quanto o treinamento inicial.A batalha resumida a um atirador de elite(que é uma menina adolescente,ironia mordaz do Kubrick)é sensacional.E a trilha sonora da guerra é rock!!



Eles vivem, de John Carpenter(They live,1988)

Um dos melhores filmes que vi no ano passado.Das melhores alegorias sobre política,capitalismo e etc que acompanhei.Sem falar no fluído da narrativa,o filme passeia deliciosamente pelas cenas com uma grande leveza.Arrisco até que poderia entrar no meu top 20 definitivo,dependendo do dia.



Quero voltar para casa, de Alain Resnais(I want to go home,1989)

Vi uma vez apenas,há 4 ou 5 anos e foi o suficiente para me marcar profundamente e me entusiasmar com o cinema europeu.To louco pra rever(não consigo baixar,comprarei o dvd R1 em breve) e pretendo até fazer uma crítica só dele aqui.



Santa sangre, de Alejandro Jodorowsky(idem,1989)

Tive a ótima oportunidade de vê-lo no cinema,numa película maravilhosa.O filme tem imagens fantásticas,o que é de praxe no cinema do Jodorowsky,sempre muito preocupado com o impacto visual.O filme ainda tem muito de Hitchcock e Argento(a principal morte do filme,sem sombra de dúvidas,é uma das mais engenhosas que me lembro)



O Sétimo continente, de Michael Haneke(Der siebente kontinent,1989)

Haneke encarnando Bresson,que é provavelmente o seu papa.A vida monótona da classe média nunca foi mostrada de maneira tão brutal.A semelhança da foto com "o Dinheiro" do Bresson não é coincidência.


Até breve!



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sábado, 27 de março de 2010

Top 20 década 80 parte 1

Falta de criatividade dá nisso.
Mais um topzinho pro pessoal sacar o meu gosto.
Ordem cronológica:




O iluminado, de Stanley Kubrick(Shining,1980)

A compilação dos filmes de terror e das fábulas.Faz o livro(posso falar pois já li),parecer um desenho Disney.Creio que Stephen king tenha ficado com raiva do Kubrick por inveja.




Portal do paraíso, de Michael Cimino(Heaven's gate,1980)

Infelizmente um filme que é o símbolo do fim de uma era mágica,que era a de nova Hollywood,a maravilhosa geração americana da década de 70.A sua maldição(o filme faliu um estúdio) é tão grande quanto o seu poder e de sua grandiosidade magistral.Um colosso mesmo.Cimino entendia do assunto.


Um tiro na noite, de Brian de Palma(Blow out,1981)

Revi a pouco tempo e ta merecidamente na lista dos meus 20 favoritos.O final me impactou mais ainda e os detalhes sonoros do filme são assombrosos,o trabalho do De palma aqui é basicamente um dos meus ideais de cinema.



A mulher do lado, de François Truffaut(La femme d'à côté,1981)

O mais harmonioso e subestimado filme do francês mais amoroso do cinema.


Os caçadores da arca perdida, de Steven Spielberg(Raiders of the lost ark,1981)

Nos meus dias sombrios tendo a preferir o templo da perdição,mas esse além de mais bem resolvido,se encaixa melhor na mitologia criada em torno do arqueólogo.


O estado das coisas, de Win Wenders(State of things,1982)

Wenders enche o saco dizendo” o cinema morreu,os filmes bons já foram feitos” blábláblá.chato de galocha nesse ponto.mas pelo menos isso serviu pra ele fazer essa maravilha,que trata de certa forma,sobre essa morte simbólica do cinema.Num sei o distanciamento que ele impõe,a composição dos planos me causam uma sensação bem diferente.É um filme único.


Fanny e Alexander, de Ingmar Bergman(Fanny och Alexander,1982)

Filme assustador sobre infância do Bergman(baseado em experiências pessoais,provavelmente)Precisa dizer mais pra saber que eu amo esse filme?



Paixão, de Jean-Luc Godard(Passion,1982)

Toda a paixão insandecida de Godard pelo cinema,literatura,pintura(arte em geral)e pelo amor,se traduz em plenitude aqui.Rivaliza com o Desprezo,como o mais bonito plasticamente dos filmes do velho francês.Pena que a sua iconoclastia irascível impeça a aproximação de mais pessoas com a sua obra.



Tenebre, de Dario Argento(Tenebrae,1982)

Vamo parar de palhaçada e ser sinceros.Se o Argento não existisse o cinema ia ser bem menos divertido.As pirações e a estilização excessiva dos seus filmes me enchem os olhos.Deve ter a matança generalizada mais absurda do cinema.




O dinheiro, de Robert Bresson(l'argent,1983)

O último Bresson é o mais seco,direto e talvez o seu melhor filme.




Até a segunda parte!






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Panorama atual #02 - A Caixa(The Box,Richard Kelly)


Num to afim de falar muito,mas dá pra dizer que esse " A Caixa" foi uma grata surpresa.O trailer horroroso dava a falsa impressão de ser uma porcaria.Provavelmente será o filme B do ano,remetendo as ficções científicas 50's.O filme é torto,descompassado,tem coisas que deveriam ser mais comentadas e outras que poderiam ser mais camufladas,e mesmo assim ele tem uma força e um senso de mistério(mesmo expondo situações que não deveriam,como comentei)o suficiente para o filme ter valor.E que fique claro que o rótulo B,é pela temática,e não pela sua execução.O filme é bem dirigido,tem interessantes planos e uma cadência muito boa.


Reintero,grata surpresa!

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Click - 6


Cristais, tirada em Porto Alegre

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Gibiteria - 1

Como grande fã e colecionador de quadrinhos (além de muitas outras coisas), acho que está na hora de começar a escrever sobre eles.

Infelizmente, os quadrinhos são vistos de forma preconceituosa pela maioria das pessoas, que acham que HQs são coisas para crianças, isso é uma meia verdade. Atualmente as Hqs publicadas no Brasil possuem ótimas opções para todos os públicos, literalmente. Devemos observar também que assim como obras de literatura, existem grandes escritores que possuem inúmeras obras em quadrinhos, como Neil Gaiman e Stephen King. Outra coisa a ser levada em conta é a arte empregada nesses exemplares, existem verdadeiros artistas ilustrando essas revistas, e por isso as Hqs receberam o título de "Nona arte".

Voltando ao princípio. Usarei esse espaço para comentar o que eu tiver acabado de ler. Atualmente tenho comprado quadrinhos encadernados, parei com os normais de bancas de super herois, estão muito caros e precisam ser comprados todos os meses por séculos. Os encadernados são caros mas resolvem tudo em si mesmos, além de trazer somente coisas realmente boas. O preço é salgado, variando de R$16 até R$150, e quem não é colecionador não vai querer pagar, mas se você realmente se interessar é possível baixar na net, e se realmente você achar que vale à pena, você pode comprar e botar na sua estante (eu sempre compro).

Enquanto não escrevo nenhum comentário fique com uma ótima tira.

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Saga Guns - Parte 3 (final?)

Após retirar os óculos, Achilles foi cheio de atitude falar com os caras. Eu concordava com ele, mas tinha uma grande preocupação em mente: caso os caras resolvessem arrumar confusão, existia a possibilidade de não vermos o show, e tinha gasto muita grana e muito tempo, faltando poucas horas para o show e eu iria jogar tudo fora por que eu entraria atrás de 2 caras, sendo que a fila era gigante. Resolvi tentar acalmar o cara que estava quase partindo pra cima deles, mas no fim eles foram pra trás da gente. Passados alguns minutos o telefone de um deles toca e eles entram mais na frente onde tem alguns amigos esperando, no fim deu na mesma.

Após uma hora e meia, finalmente entramos na parte da revista. Diferente do Rio, que não podemos entrar nem com um 7 belo, lá entrei com um sanduíche do Subway, mas encrencaram com o Alf, só por que ele tinha umas correntes e tal. O Alf acabou subornando um segurança, e após os problemas resolvidos finalmente entramos no local do show, um amplo estacionamento com arquibancadas montadas do lado esquerdo e um mega palco com cinco telões. Isso aconteceu por volta das 21:30h

O show estava marcado para as 21h, o tempo foi passando, o palco continuava sendo arrumado, e em determinado momento tinha 3 baterias!!!! As horas passaram e nada ocorreu. Os boatos começaram a surgir e graças a todo aparato tecnológico levado por Achilles, começamos a fuçar a net. Descobrimos que no RJ a chuva castigava e que supostamente eles teriam fretado um voo e saído de lá umas 22h! Porra, o show era as 21h e eles saem de outro estado 1h depois!

23:30h
Surge no palco a banda Rosa tatuada (que nome), eles tocam três músicas ao som de vaias e vão embora. Mais uma vez silêncio.

00:00h
Sobe ao palco Sebastian Bach. Juro que tive a impressão que muitos acharam que era o Guns, muita gente gritou como desesperados mas depois o volume baixou. Ele deu uma arranhada no português, cantou umas músicas antigas e alguma coisa nova. O público gostou, mas ficou bom mesmo no fim com “I remember you”. A todo foram umas dez músicas, depois mais um momento de apreensão.

O tempo passava, estávamos sentados no chão após um dia inteiro na rua, já faziam 19h que estávamos acordados, o palco com alguns técnicos e nada mais. Até que finalmente as 1:40 da manhã, com quase 5 horas de atraso, sobe ao palco o Guns N’ Roses.

O show começa com a música nova, “Chinese democracy”, o público mal ouve, ainda está anestesiado e gritando. Sem tempo para respirarmos ele incendeia o palco (literalmente) com “Welcome to the jungle”, não preciso dizer que após 20h em pé, e pular como um louco nessa música eu quase rompi meu tendão de Aquiles (esse com qu mesmo).

A voz do Axl não é a mesma de antes, mas ele ainda consegue segurar o show e soltar alguns daqueles agudos famosos, além disso a banda é muito boa. Muito se discute que o Guns não tem graça sem o Slash e eu discordo profundamente. O Slash é genial sim, e toda sua criatividade vão fazer falta na composição de novas melodias, isso é fato, mas eu não estou nem aí para novas melodias! Esse cd levou mais de 10 anos pra sair, um novo cd provavelmente nunca sairá, mas eu não estou interessado nisso, eu quero ouvir os grandes clássicos, e por mais genial que Slash tenha sido, os novos guitarristas sã muito bons e conseguem repetir os feitos do antecessor.

O show vira um verdadeiro passeio nostálgico com os antigos clássicos (a maioria do disco Appetite), alternando com mais algumas novas (umas cinco no total). Com alguns intervalos para troca de roupa e provavelmente para fazer algumas coisas que não convém se discutir nesse blog, sempre segurados por solos de guitarra ou piano (estão aí a trilha de Missão impossível e A pantera cor de rosa), o show vai seguindo muito bem. Nessa altura já estava com a stamina em -57, mas ainda havia o biss, com “Patience” e “Paradise City”, show!!!!

Sem tempo de pensar partimos do local do show para ir ao aeroporto, nosso voo saia em duas horas e meia e não sabíamos ao certo o quão longe estávamos. No fim, tudo correu bem. Confesso que a única coisa que ví durante a volta foi a aeromoça me trazendo o lanche, fora isso não ví mais nada!

Foi caro, muuuuito cansativo, mas valeu muito a pena, e dia 4 estarei lá vendo eles de novo.

Guns N’ Roses!!!!
Guns N’ Roses!!!!
Guns N’ Roses!!!!
Guns N’ Roses!!!!

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quinta-feira, 25 de março de 2010

Retrospectiva Musical - 1 - Them Crooked Vultures


O primeiro disco da minha Retrospectiva não é tão antigo, é do ano passado, mas como eu não montei uma lista internacional de 2009, ainda não dediquei algumas palavras para esse álbum:

THEM CROOKED VULTURES

Um power trio de peso: John Paul Jones (isso mesmo, o baixista do Led Zeppelin!), Joshua Homme (Queens of the Stone Age) e Dave Grohl (Foo Fighters, Nirvana). E o disco não decepciona. A primeira música, "Bandoliers" já vale cada centavo gasto. Épica. Mas o álbum está longe de se resumir a uma ótima faixa de abertura;"Caligulove", "Dead End Friends", "Gunman" e "New Fang" são belas porradas que mostram como se faz Rock. Durante um pouco mais de uma hora (taí um pequeno defeito do álbum, um pouquinho longo), o trio mostra a desenvoltura esperada do seus componentes: bateria afiadíssima de Dave, guitarras repletas de distorção e vocal perfeito de Joshua e as linhas de baixo de John Paul Jones coroando tudo isso.

"Bandoliers" para comprovar tudo que eu disse:

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Imagem Selvagem - Ecdise

fotografia cigarra em processo de ecdise por Bruno Tadeu Lopes

Diferente do que muitas pessoas acreditam as cigarras não explodem quando cantam (coitada delas se isso ocorresse), nem cantam para anunciar que “lá vem chuva”! O canto da cigarra nada mais é do que o meio delas tentarem afastar seus predadores ou atrair as fêmeas da espécie. Quando encontramos aquelas cascas secas (exoesqueleto), que vemos na foto acima sendo deixada para traz pelo inseto, é o que chamamos de ecdise, processo pelo qual as cigarras passam para o ciclo adulto de suas vidas (este processo não é exclusivo delas, ocorre nos seres artrópodes), em alguns casos podendo viver durante muitos anos. Antes deste processo estes insetos ficam enterrados se alimentando da seiva das raízes das árvores, o que pode causar grande prejuízo em algumas culturas. Ah, só mais um comentário a respeito do “grito” da cigarra. Tanto os machos quanto as fêmeas possuem uma espécie de protetores em suas cavidades auditivas para que não sofram do próprio veneno (malandrinhas).

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Criatividade na sacola

Recebi por e-mail esse presentinho e resolvi compartilhar aqui no blog. A criatividade humana me surpreende!









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