sexta-feira, 25 de junho de 2010

De Natura Tododia Verão até O Inverno. Passando por Arnaldo Antunes de encontro a Vivalde e suas Le quattro Stagioni



Uma compilação de leituras e conhecimentos. Fontes ao final da postagem.

Desde dezembro passado fiquei maravilhado com as propagandas da linha Natura Tododia Verão e vinha querendo postar sobre aqui no Sono Súbito, coisa que não aconteceu. Neste dia 21 de junho começou o inverno aqui no Brasil e a natura lançou seus novos produtos para a estação seguindo a linha Tododia Inverno. Na linha Verão a propaganda vinha com um texto em forma de poesia concreta de Arnaldo Antunes, já na linha Inverno a narração segue a métrica de poesia que marcou as campanhas anteriores e as imagens são embaladas por uma releitura (puro rock’n roll) do trecho Inverno, das Quatro Estações de Vivaldi. Caramba, eu adoro Arnaldo Antunes, adoro Antonio Vivaldi e adoro esses comerciais. E agora vou compartilhar com vocês tanto a postagem do Verão quanto a do Inverno, passando por Arnaldo Antunes até Antonio Vivaldi.

Natura Tododia Verão
O comercial remete ao cotidiano rotineiro de se sentir bem ao se cuidar.
Ali se notava o Bem Estar Bem sugerido no slogan da Natura.
Entre os elementos que compõe o filme, a sonoridade do texto criado por Arnaldo Antunes(Arnaldo Augusto Nora Antunes Filho, 1960, poeta, escritor e compositor brasileiro)é singular.
A função poética clara do texto em forma de poesia concreta, que escorre pela tela e forma as sugestões de o que pode ser a tal rotina sugerida pela Natura, tornando mais concreto que a própria fantasia, o conceito de Dionisíaco desta análise. . Dessa forma, todo inicio é precedido por uma escolha, todo espelho remete a uma lembrança de tempos que passaram, toda dança é liberdade de expressão como o rock e assim segue, onde toda sensação de bem estar Natura, e uma quer estar ligado a outra numa subjetividade escondida em nosso próprio entendimento.
Ainda que surreal demais, não se pode limitar os sinais midiáticos a irrelevância de compreensão, uma vez que uma chuva de letras transcorre ao frescor sugerido, ao prazer do bem estar. É surreal justamente acreditar nessa chuva de palavras e, através disso, fixar o conceito de uma marca, e remeter o receptor desta mensagem a este frescor, a esta sensação de bem estar que um banho nos proporciona.
Nosso universo particular vale mais que palavras na imagem do espelho.
“A rotina do espelho é o oposto” é a primeira frase sem texto na tela, apenas narrada.
Sentir-se bem, é sentir-se como a modelo, que se olha no espelho e percebe uma beleza enaltecida pelo momento, ainda que se trate apenas de uma rotina, como sugere a propaganda.
“A rotina da pele é o arrepio”
Com certeza a frase que mais chama atenção no comercial. A imagem remete, no ato, a sensação que todos já experimentamos. Sua simples exposição nos remete ao fenômeno que a pele proporciona, por vezes num simples declínio de temperatura, e que aqui tem justamente essa função, nos levar ao momento pós- banho, de conforto e de liberdade.
A palavra desejo é, de certa forma, o pecado em forma de som.
Sentir-se bem é sentir-se desejado, é desejar com propriedade de quem pode e consegue, é querer, é conseguir... Desejar é sublime, é imortal.
A alegria nas curvas de um gesto mexe com a libido e transposta às pessoas para outro local que não um banheiro, mas sim o que o espera após essa rotina.
“Toda rotina tem sua beleza” O slogan que concretiza pensamentos de 30 segundos.
A idéia era mostrar que um simples banho pode ser especial se assim você o ver, o sentir, o aproveitar.

A alegria é a rotina do verão A ousadia é a rotina da invenção A brisa é a rotina da carícia A rotina da água é a delícia O encontro é a rotina da esquina A rotina dos olhos é a menina A sensação é a rotina do calor A rotina do corpo é o frescor A rima é a rotina da poesia A rotina da folga é o meio-dia A liberdade é a rotina de ser A rotina dos sentidos é o prazer


A idéia é a rotina do papel O céu é a rotina do edifício O início é a rotina do final A escolha é a rotina do gosto A rotina do espelho é o oposto A rotina do jornal é o fato A celebridade é a rotina do boato A rotina da mão é o toque A rotina da garganta é rock O coração é rotina da batida A rotina do equilíbrio é a medida O vento é a rotina do assobio A rotina da pele é o arrepio A rotina do perfume é a lembrança O pé é a rotina da dança Julieta é a rotina do queijo A rotina da boca é o desejo A rotina do caminho é a direção A rotina do destino é a certeza Toda rotina tem sua beleza

Vídeo Versão 2 Natura Tododia, onde muda uma cena em "A rotina da mão é o toque A rotina da garganta é rock".

Agência: Taterka Comunicações S/A
Trilha Sonora: Banda Sonora
Texto: Arnaldo Antunes
Locutor: Paulo Leite

Natura Tododia Inverno
Transformar a rotina dos dias frios, incluindo rituais de hidratação e bem-estar durante e após o banho. É com esse mote que a campanha da linha Tododia Inverno, da Natura, estreou com um filme de 30” no intervalo do Fantástico. Criada pela Taterka, a comunicação que tem como título “Vire a rotina do inverno do avesso” revela que essa estação também pode ser agradável para cuidar da pele.
“Descubra a poesia na sua rotina”, “toda a comunicação da linha imprime um novo significado para a palavra rotina”, afirma Eduardo Simon, Sócio e Diretor de Atendimento da Taterka.
A comunicação publicitária assinada pela Taterka traz filme com uma releitura do trecho Inverno, das Quatro Estações de Vivaldi, além de anúncios de mídia impressa.
As peças serão veiculadas nas regiões Sul, Sudeste e no Distrito Federal. A campanha também estará em canais de TV paga.

Não se cubra, descubra Não embace, desembarace Não encolha, se atire Não se feche, arrepie Não gele, incendeie Não amarele, avermelhe Não trema, estremeça

Agência: Taterka Comunicações S.A.
Direção de Criação: Marcelo Lucato
Diretor: Rodrigo Lewcovickz
Fotógrafo: Marcelo Durst
Montagem: Wilson Fernandes
Finalização: TVC - Ricardo Nimtz/Thiago Siebra
Trilha Sonora: Banda Sonora
Produção: Equipe Banda Sonora


Antonio Lucio Vivaldi (1678-1741) Le quattro Stagioni

Le quattro Stagioni, L'inverno (Allegro non molto), Op. 8-4 in F minor RV 297


A principal característica da obra de Antonio Vivaldi é a sua própria personalidade: uma agitação, um furor, uma ânsia de compor raramente igualada em toda a história da música.
Sua obra-prima, certamente, é Le quattro stagioni (As quatro estações), composta por quatro concertos, cada um representando uma temporada. Cada um é feito em três movimentos, com um movimento lento entre dois rápidos. Foi publicada em Amsterdã em 1725, fazendo parte e abrindo uma série de 12 concertos, intitulados Il Cimento dell'Armonia e dell'Invenzione (O diálogo entre a harmonia e a criatividade). Nessa série, se acentua a tendência ao sentido pitoresco que resulta na tentativa de se expressar, musicalmente, fenômenos da natureza ou sentimentos, como a primavera, o verão, o outono e o inverno retratados em As quatro estações. Um testamento do admirável teor de técnica intelectual e fantasia criativa de Vivaldi. Ele teve a precaução de prefaciar cada peça com um soneto descrevendo cada estação, e depois marcou os momentos apropriados correspondendo às palavras em cada concerto. O canto dos pássaros é descrito por alegres trinadinhos, o tremulo do violino marcando a aproximação do trovão, pizzicati descrevendo as gotas de chuva caindo.
“As Quatro Estações” é, acima de tudo, a celebração das múltiplas impressões de cada indivíduo ou coletivas das mudanças de estações, inspirando a evocação do universo inteiro de emoções associadas a elas e às transições climáticas e ontológicas envolvidas.
Na peça O Inverno, ele representa o rigoroso inverno do norte da Itália.
Vivaldi estava bastante consciente de sua inspiração e procurou descrever em música, o que ele pensava ser o frio arrepio na madrugada escura de um vento cruel. Descreve primeiro o frio e o batear de dentes, depois momentos calmos junto ao fogo e, enfim, a alegria temerária de deslizar no gelo quebradiço e ouvir o assobio dos ventos invernais.

L'inverno

Aggiacciato tremar trà nevi algenti
Al Severo Spirar d'orrido Vento,
Correr battendo i piedi ogni momento;
E pel Soverchio gel batter i denti;

Passar al foco i di quieti e contenti
Mentre la pioggio fuor bagna ben cento;
Caminar Sopra'l giaccio, e à passo lento
Per timor di cader gersene intenti;

Gir forte Sdruzziolar, cader à terra,
Di nuovo ir Sopra 'l giaccio e correr forte
Sin ch'il giaccio Si rompe, e Si disserra;

Sentir uscir dalle ferrate porte
Sirocco, Borea, e tutti i Venti in guerra
Quest'è 'l verno, mà tal, che gioja apporte.

O Inverno

Agitado tremor traz a neve argêntea;
Ao rigoroso expirar do severo vento
Corre-se batendo os pés a todo momento
Bate-se os dentes pelo excessivo frio.

Ficar ao fogo quieto e contente
Enquanto fora a chuva a tudo banha;
Caminhar sobre o gelo com passo lento
Pelo temor de cair neste intento.

Girar forte e escorregar e cair à terra;
De novo ir sobre o gelo e correr com vigor
Sem que ele se rompa ou quebre.

Sentir ao sair pela ferrada porta,
Siroco, Borea e todos os ventos em guerra;
Que este é o Inverno, mas tal, que [só] alegria porta.


•Concerto No. 1 in E major, "La primavera" (Spring), RV 269.
•Concerto No. 2 in G minor, "L'estate" (Summer), RV 315.
•Concerto No. 3 in F major, "L'autunno" (Autumn), RV 293.
•Concerto No. 4 in F minor, "L'inverno" (Winter), RV 297.
•Concerto No. 5 in E-flat major, "La tempesta di mare" (The Sea Storm), RV 253.
•Concerto No. 6 in C major, "Il piacere" (Pleasure), RV 180.
•Concerto No. 7 in D minor, RV 242.
•Concerto No. 8 in G minor, RV 332.
•Concerto No. 9 in D minor, RV 236.
•Concerto No. 10 in B-flat major, "La caccia" (The Hunt), RV 362.
•Concerto No. 11 in D major, RV 210.
•Concerto No. 12 in C major, RV 178.

Concerto:
Um concerto é uma composição musical caracterizada por ter um ou mais de um instrumento solista com acompanhamento de um grupo maior, sobre o qual o solista se destaca. Originalmente, era uma forma com base em três movimentos, sendo o primeiro lento, o segundo de andamento moderado e o terceiro rápido. A forma de concerto mais difundida foi estabelecida por Antonio Vivaldi.
Opus:
É uma expressão do latim para designar trabalho (obra). O plural é opera. Com um número, na música, geralmente numerado pela ordem de publicação da obra.

Fonte:

http://www.portaldapropaganda.com.br/portal/component/content/article/16-capa/15724-natura-traz-o-prazer-da-rotina-em-campanha-da-linha-tododia-verao.html

http://www.portaldapropaganda.com.br/portal/component/content/article/16-capa/19239-campanha-da-natura-para-linha-tododia-inverno-sugere-virar-a-rotina-do-avesso.html

http://www.scribd.com/doc/21276366/O-CONCEITO-DE-MARCA-COMO-ESTRATEGIA-DE-MARKETING

http://www.scribd.com/doc/467721/Os-concertos-de-Vivaldi

http://estacoesmimesis.blogspot.com/2008/11/os-sonetos-de-vivaldi.html

http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=925

http://www.sonetos.com.br/vivaldi.php

http://www.baroquemusic.org/vivaldiseasons.html

http://www.arnaldoantunes.com.br/

http://scf.natura.net/tododia

http://inkpot.com/

http://www.youtube.com/user/naturabemestarbem

http://www.youtube.com/user/CanalTaterka

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Show Tiê - 24/06/10 - Caixa Cultural


Eu nem piscava direito. Estava perplexo com a suavidade da voz da Tiê e aquela atmosfera minimalista onde a instrumentação se reduzia ao violão da garota, a guitarra do Plínio Profeta e em algumas músicas ou ela ou ele assumiam o piano.

As quatro primeiras músicas foram as quatro primeiras faixas do disco "Sweet Jardim" numa outra ordem. "Passarinho", "Dois", "Quinto Andar" e "Assinado Eu" em sequência quase me fizeram chorar...

Tiê, sempre muito simpática, dialogando sempre com o público (inclusive preoucupada em dar atenção ao pessoal da arquibancada posicionada atrás dela), sempre muito divertida contando histórias de shows passados e coisa e tal... E como foi bom saber que o segundo disco já está sendo preparado! Ela também não esqueceu de falar dos amigos Thiago Pethit e Tulipa Ruiz, que lançaram belos discos esse ano (o da Tulipa então, meu amigo...).


As outras seis músicas do único álbum dela foram executadas com muita beleza... E no final eles ainda tocaram "Se Enamora" (isso mesmo, do "Balão Mágico"... e ficou ótima) e "Ando Meio Desligado" dos Mutantes.

Tiê sempre agradecia muito ao público, música após música... Mas acho que somos nós que temos que agradecer...

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terça-feira, 15 de junho de 2010

Rádio Sono Súbito - Programa #2

A Rádio voltou! Com mais vinhetas e efeitos! Dessa vez não foi escolhido nenhum tema em especial... selecionei músicas de bandas nacionais que ando escutando no momento... E teve homenagem no final!

Escuta aí!:



O setlist foi esse:

Vanessa e o véu - Sua Mãe
Modern kid - Jupiter Maçã
Los chicos de ayer - Vanguart
Tobogã pro inferno - Cérebro Eletrônico
Modern Love - David Bowie ( É pra você, senhor M!)

Durante as falas tocamos:

Dr. Sabe Tudo - Rubinho Jacobina e a Força Bruta
Pedrinho - Tulipa Ruiz
Calma - Cidadão Instigado

E já que tocamos Rubinho Jacobina...

Rubinho cantando na Orquestra Imperial no último dia 11 (a essa altura já era pra lá do dia 12)

Abraços!

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domingo, 13 de junho de 2010

Plano B


Estreando no final de semana do dia dos namorados, Plano B segue a linha dos filmes comerciais de comédia romântica já mais do que batida em holywood. Objetivando nada mais do que levar jovens casais às salas de projeção, é até natural não pegarmos tão pesado ao assistir esse tipo de filme água com açúcar, que tem como propósito divertir um pouquinho e arrancar algumas risadas. Mesmo assim, o filme em questão decepciona, infelizmente.

A trama gira em torno de Zoe, uma mulher que, cansada de procurar pelo parceiro ideal, resolve realizar o sonho de ser mãe sozinha através de uma inseminação artificial. No dia em que ela põe em prática seu plano, ela conhece Stan, um rapaz que pode ser o homem dos seus sonhos. Daqui para frente, vocês podem ter certeza que sabem tudo o que vai acontecer. Filmes assim são sempre muito parecidos.

Os protagonistas até têm algum carisma, mas a relação entre eles é dificil de engolir, artificial demais. Quanto mais o cara se aproxima e prova para a garota que quer ficar com ela, mas ela o repele. Tá, eu até aceito que existem pessoas que, por terem se frustrado muito no passado, tenham dificuldades em confiar e acreditar num relacionamento, mas da forma como acontece aqui é surreal demais, é ilógica. Além disso, o filme tem algumas cenas bem constrangedoras e é bem ofensivo para as mães solteiras.

Como estou de bom humor, vou dar duas estrelas, embora o filme seja bastante abaixo da média e nem isso mereça. Uma fica pelo cachorrinho do filme, aleijado, que eu achei bonitinho, e a outra pela beleza da Jennifer Lopez e seu corpinho sarado. É, mesmo com boa vontade, essa temporada de 2010 está dificil.

Cotação: 2/5



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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Discos Tulipa e Tiê

Vamos lá... dois discos para download:


Tulipa Ruiz - Efêmera


Tiê - e.p.

Não achei um link para download do ótimo Sweet Jardim da Tiê, mas achei esse EP que tem 4 músicas, duas não estão no disco "cheio". Quanto as que estão no Sweet, "A bailarina e o astronauta" e "Passarinho" estão com arranjos diferentes porém tão bons quanto os do disco.
Convido os poucos leitores desse blog a visitarem o Estúdio Sono Súbito para a audição completa desse e de outros bons discos!

Ainda quanto a Tiê, vocês também podem dar uma passadinha nessa postagem do ano passado do La Cumbuca falando do show de divulgação do disco acima.

Abraços!

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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo


Embora, até o momento, a temporada de 2010 esteja relativamente fraca, este Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo consegue se salvar.

Baseado no game homônimo, a estória começa mostrando a invasão de uma cidade vizinha ao reino persa em busca de supostas armas forjadas ali com o intuito de prevenir uma possível invasão. Dastan, um dos príncipes da Pérsia e o herói do filme, é contra isso, mas acaba acatando a decisão de um dos seus irmãos para tanto. Após o feito, Dastan, ao presentear o rei com uma túnica envenenada, é acusado de traição e foge do reino com a ajuda da princesa Tamina. Dastan precisa provar sua inocência e desmascarar essa farsa. Só que ele conta com um objeto muito especial conquistado nessa empreitada: uma adaga, com um compartimento para areia em seu punhal e um pequeno botão, que permite ao seu portador voltar no tempo sem que qualquer um saiba disso. Já a princesa Tamina é a guardiã desse artefato e precisa recuperá-lo de volta para si. A partir daí a estorinha se desenrola.

Admito que gostei, o filme consegue divertir. A estória é legalzinha, contada bem mastigadinha e fácil de acompanhar. A fotografia é muito boa e mostra paisagens grandiosas, o que favorece o filme. A ação do filme também é muito boa. É engraçado que as proezas do personagem o fazem ter o maior jeitão de Aladdin e dá para perceber que os saltos em paredes e telhados são referências ao game. Enfim, cumpre seu papel de cinema-pipoca.

A idéia dos produtores é realizar dois novos filmes, formando uma trilogia e estabelecendo uma franquia à la Piratas do Caribe. Acredito que os três filmes seriam baseados nos três games recentes da série, sendo esse o primeiro. Ao meu ver, não seria uma má idéia.

Cotação: 3/5


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sábado, 5 de junho de 2010

Tiê - Caixa Cultural


Dias 23 e 24 de junho tem show da cantora, compositora, instrumentista Tiê. Será na Caixa Cultural, sempre 19:30. O ingresso está 15R$ se não me engano... Estarei lá para escutar ao vivo outra bela voz da nova geração musical brasileira cantando o que já são para mim clássicos da melancolia.

Falando em nova geração, leia outro link para o blog da Tulipa Ruiz com a reportagem sobre o lançamento do seu ótimo disco. O último parágrafo é um aviso que eu já dei a alguns dos membros deste blog...

Até a próxima!

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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Entrevista Rômulo Fróes no SCREAM & YELL


Atendendo pedido de um membro do blog, posto o link do entrevistão do caro Rômulo Fróes. Já falei do cara por aqui, é só procurar falou?

Rômulo fala sobre o que pensa sobre o cenário musical brasileiro, atual e passado, coloca suas idéias de forma bem argumentada, gostei bastante.

Abraços!

entrevista

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Lançamentos 2010 #3 - Efêmera - Tulipa Ruiz


Esse é f***... leia o sobre Tulipa no myspace da garota:

"Tulipa Ruiz

Cantora, compositora e desenhista.
Interessa-se por gravações em campo, texturas, ruídos, bordados e cantigas de ninar."


E o resultado é esse álbum fantástico, "Efêmera". Essa simplicidade das cantigas de ninar, sonoridades pueris, é levada para estradas complexas através de uma instrumentação vigorosa, instigante... sem contar a voz de Tulipa, te embriaga desde a primeira faixa... estou de ressaca até agora... extremamente doce, belíssima...

As letras, da própria ou parcerias, são muito boas, histórias maravilhosas... disco para escutar na íntegra, mas se for para destacar, aponto "Pedrinho" e "Brocal Dourado".

Tulipa contou com uma galera forte nesse disco: tem Céu, Tiê, gente do Cérebro Eletrônico, Kassin, Rômulo Fróes desenhando alguma coisa no disco...

Dá uma olhadinha na digitalização da reportagem da Rolling Stones que peguei no blog da garota: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhwPCcCtZb1BhprV_yB3l4NH1pxIBw8OmJUCifiXLzDEUiJ9VeyNPDzIVsItyCik8crlUTGZ7u2wOmaTiLaHeJt4tuN1Jyx1DHXOuSlBh4BMPIkzYogxK0f7U5hK0jxGVpl4R1uM2SQ8E/s1600/Rolling_Stone_maio_02.jpg

Abraços, meus caros!

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Poisonblack - Of Rust And Bones


Embora nenhum dos sonolentos tenha especial gosto por esse estilo de heavy metal, meio gótico, meio melódico, vou deixando um ou outro post para o dia em que aportar por aqui algum admirador da coisa. Quem sabe.

Em março deste ano foi lançado Of Rust And Bones, o quarto CD de estúdio do Poisonblack. Confesso que não me empolguei tanto quanto foi com os álbuns anteriores. No geral, achei que as músicas não estão tão empolgantes, com algumas exceções, como a faixa 2, Leech, que é muito maneira. Abaixo deixo um link do youtube para que conheçam essa música e um pouco da sonoridade da banda. Tomara que eles ponham os pés na estrada e passem pelo Brail para divulgar esse lançamento. Sonhar não custa nada.

Leech - Poisonblack

Abraço a todos!

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