segunda-feira, 31 de maio de 2010

Fúria de Titãs


Enquanto o Rodrigo, nosso usual colaborador de cinema-pipoca, não volta com suas resenhas, vou quebrando o galho por aqui. Esse Fúria de Titãs é uma refilmagem de um filme trash de 1981 que fez algum sucesso quando lançado. Não conheço o filme original, então não sei do que difere do novo. O filme conta a história de Perseu, semideus, filho de Zeus, em meio a uma revolta dos humanos contra os deuses. Ele, que vive como um pescador, resolve se vingar de Hades, quando este mata seu pai de criação, e assim parte com outros guerreiros que também querem derrotá-lo para salvar a cidade de Argos, já que Hades, com a permissão de Zeus, exige o sacrifício da princesa Andrômeda dentro de 10 dias como punição pela rebeldia dos homens contra os deuses, ou então o monstro Kraken irá destruir a cidade. Isso é a história.

Antes de assistir, os comentários que eu tinha lido foram muito ruins. E o filme é realmente tão ruim assim? Sim, o filme é bem fraco. Não há a menor possibilidade de você sair do cinema achando algo diferente disso. Mas, apesar de tudo, dá para assistir até o final numa boa. Se você conseguir abstrair que aquilo ali deveria ser uma história com personagens, dá para curtir os elementos da mitologia grega e aguentar até o final da projeção para descobrir se o herói fica com a mocinha. A ambientação e o visual até são maneiros, apesar de clichê em filme desse gênero, e os efeitos especiais são bons, o que já é normal hoje em dia. Entretanto não gostei da Medusa, achei que sofre do mesmo problema que o Escorpião-Rei, do filme O Retorno da Múmia: como criatura até funciona, mas por ter um rosto humano, se torna extremamente falso, fica muito evidente o CGI.

O roteiro é medíocre e o filme é emocionalmente nulo. Tudo se resume a algumas cenas de ação intercaladas com alguns diálogos imbecis para fazer a história andar. É, os blockbusters ruins geralmente são assim. Os atores, alguns famosos, estão péssimos, e é até cômico ver Liam Nesson vestindo uma armadura estilo Cavaleiros do Zodíaco. Na hora até fiquei imaginando como seria um filme dos Cavaleiros com atores de carne e osso!

Além disso, tem-se falado muito mal da conversão para 3D desse filme, que foi originalmente gravado para ser exibido de forma tradicional. Por conta disso, preferi assistir em 2D mesmo, legendado, que é como gosto de ver. Aqui fica meu alerta: fujam dele também em projeção 3D, pois parece que o efeito 3D está bem bisonho. Melhor não arriscar.

Cotação: 2/5

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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Mais do Tributo a John Williams

Encontrei hoje a cobertura do Tributo a John Williams em um dos meus sites favoritos sobre trilhas sonoras, o ScoreTrack.net, que inclusive já recomendei aqui no blog, em algum comentário que fiz. Basicamente o que é dito é o mesmo que foi dito aqui, porém com fotos melhores e alguns videos. Entretanto, no final da reportagem eles citam que há a possibilidade de termos aqui outros concertos dirigidos à música para cinema, de compositores como Jerry Goldsmith (A Múmia) e Bernard Herrmann (Psycho/Vertigo). Será que haverão outros concertos assim? Seria muito bom! Fiquei intrigado com isso.

Clique aqui para ver a reportagem.

Abraço a todos!

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quinta-feira, 27 de maio de 2010

“O mundo está cada vez menor com o cinema de Hollywood, onde os filmes se parecem com tantos outros, e vi nesse olhar algo que eu nunca tinha visto antes. O filme tem uma idéia maravilhosa de eternidade,pessoas que não têm forma e onde o tempo se expande”.


Tim Burton sobre o vencedor de Cannes

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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Cannes


"Eu só faço um filme quando ele é o único recurso para contar uma história. Se eu pudesse escrever uma história, eu não faria um filme."

A frase é auto explicativa e sintetiza perfeitamente a minha visão de cinema.Ela foi dita pelo novo vencedor de cannes,Apichatpong Weerasethakul,que prefere ser chamado apenas de "Joe",reconhecendo que para nós ocidentais,é complicado pronunciar esse palavrão.

Só vi 2 filmes do cara(um até incluí na minha lista dessa década),mas deu pra sacar que é um diretor bem diferente e interessante,principalmente comparando o que se vê por aí.
E essa frase mostra que os pensamentos dele estão num ótimo caminho.

Parabéns pra ele,que o filme passe no festival do Rio(bem provável depois da vitória) e que o filme seja tudo isso mesmo(teve crítico dizendo que é o melhor filme já feito,não estou brincando)

Parabéns Joe!

PS:Melhor coisa que o Tim burton fez em anos,já que ele era o presidente do júri.

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Animação Rio

Bom, sei que estou um pouco ausente do blog, mas com incentivo do nosso amigo Marcio resolvi postar aqui esta incrível novidade!
Com toda essa coisa de Copa do Mundo e Olimpíadas no Brasil, as atenções estão voltadas para o Brasil. Eis que surge uma divertidíssima animação, que contará com a contribuição de Carlos Saldanha, que participou do filme A Era do Gelo.
A história é de uma arara chamada “Blue”, uma arara nerd e impopular que sai de sua gaiola nos EUA e vem para o Rio de Janeiro.
O filme parece muito divertido, ótima qualidade, vale a pena conferir!!

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Apresentação da Orquestra Sinfônica Brasileira - Tributo a John Williams

Vim aqui escrever sobre a apresentação da Orquestra Sinfônica Brasileira, no Teatro Municipal, neste último sábado, dia 22/05/2010, e eis que me deparo com a postagem do César, nosso cabeça do blog. Apesar disso, resolvi escrever assim mesmo, pois achei simplesmente maravilhoso este Tributo a John Williams.



A primeira coisa que me chamou a atenção foi a diversidade do público. Mesmo com toda a pompa e charme do Teatro Municipal, muita gente estava trajando jeans e camisa básica, o que mostra a variedade de público que este evento alcançou. Estavam lá desde apreciadores de música clássica, em suas roupas de gala, até pais com seus filhos, casais e jovens em geral. Do meu lado estava sentado um roqueiro, e eu vi um cara lá pelos corredores com uma camisa do Star Wars! Achei isso muito legal!

As músicas, que eles chamam de peças, foram tocadas em ordem diferente da previamente estabelecida. Na hora de começar o espetáculo eles anunciaram a ordem correta, que foi:

Superman
Tubarão
Harry Potter e a Pedra Filosofal
Prenda-me Se For Capaz
Indiana Jones e Os Caçadores da Arca Perdida
Jurassic Park - O Parque dos Dinossauros
A Lista de Schindler
Star Wars
E.T. - O Extraterrestre

O que dizer desta apresentação? Maravilhosa é pouco. Ouvir os grandes temas que nos acompanharam desde a infância, ao vivo, em pleno Teatro Municipal, já reformadinho, não tem preço. Gostei muito deste evento, me arrepiei várias vezes, foi magnífico.

Achei que a ordem em que foram tocadas foi muito melhor assim. O tema de Superman, uma peça grandiosa e heróica, abriu muito bem. O tema de Jaws, bastante sombrio, evocou bastante suspense, e também foi bem impactante. Já a música de Prenda-me Se For Capaz foi bem diferente das outras, com elementos de jazz, e a presença no palco de outros músicos, inclusive um no sax e um outro num outro instrumento que não faço a menor idéia do nome, mas que deu um toque todo característico a esse tema. Depois, a famosa Raider's March, de Indiana Jones. Nem preciso dizer nada, né? Trompetes poderosos, e a passagem pelo tema da Marion é realmente linda.

Após o intervelo, vieram as melhores. Com o tema de Jurassic Park me emocionei. Nostalgia extrema. Esse é um dos filmes da minha vida, e eu adoro esta trilha. A orquestra parece que está sempre "cheia" e dá um tom épico a um filme que me traz ótimas lembranças da infância.

Em seguida, a apresentação de A Lista Schindler foi uma das que mais agradou ao público, arrancando muitos aplausos e gritos de "bravo". Além do tema principal, lindíssimo, foram tocadas mais algumas músicas. Os aplausos já eram demorados e aqui foram especialmente longos. Depois o maestro anunciou que não poderia sair dali sem tocar uma música especial, que não era de John Williams, e sim de Carlos Gardel. Era um tango, do filme Perfume de Mulher, música que também aparece em A Lista de Schindler. Sensacional. Muitos e merecidos aplausos.

Star Wars foi a grande sensação da noite. Para minha surpresa e felicidade, além da fanfarra principal, também tocaram os temas da Princesa Léia e do Mestre Yoda, a Marcha Imperial, e as músicas da Sala do Trono e dos títulos finais! Muito legal. E para fechar, na suíte de E.T. - O Extraterrestre, como era de se esperar, o tema clássico e os créditos finais do filme, encerrando com chave de ouro essa maravilhosa apresentação.

O maestro se despediu e saiu. As luzes se apagaram e, enquanto muitos já se levantavam para ir embora, apareceu ninguém menos do que Darth Vader, que caminhou até o palco e começou a reger a orquestra com seu sabre de luz vermelho! Uma sacada genial, que arrancou muitas palmas e muitos risos. Após um repeteco da Imperial March, voltou ao palco o maestro, que empunhou um sabre de luz azul para duelar com Vader! Não tinha como não sair satisfeito de um concerto assim!

Darth Vader regendo a OSB

A Orquestra Sinfônica Brasileira é maravilhosa e o mestre John Williams, genial. Sua música toca o coração de todas as gerações, desde aqueles que estavam lá, nas décadas de 70 e 80, quando estes filmes homenageados foram lançados, quanto àqueles mais novos, que os estão conhecendo agora. É inquestionável a qualidade do trabalho deste homem. Sensacional este tributo ao mestre John Williams.

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domingo, 23 de maio de 2010

Tributo John Williams - Theatro Municipal - 22/05/10

E o Sono Súbito teve seu dia de High Society. Fomos contemplados com um par de convites para o Concerto da noite de sábado do Tributo John Williams que foi executado pela Orquestra Sinfônica Brasileira nesse final de semana no Theatro Municipal. Eu já tinha anunciado o evento aqui.

Só não esperava apreciá-lo tão bem. Os convites eram para a Platéia, fila E, na cara do gol.

Bruno: "Estou me sentindo o Rei."

Espero que os outros membros do blog que estiveram presentes ao evento postem sobre, pois eu nem conhecia todas as trilhas apesar de gostar de tudo que ouvi devido a grande competência da Orquestra regida por Roberto Minczuk.

Orquestra preparando-se para a apresentação.

Quanto ao que conhecia... quase chorei durante o tema de Indiana Jones, cara, o tema do filme mais nostálgico da minha vida executado ao vivo, pela OSB, na minha frente... e no ápice do tema de Jurassic Park? Foi de arrepiar. Gostei bastante também da execução do tema de Tubarão; de Leonardo Sousa, vibrafone, na execução de Prenda-me se for Capaz (o cara tava com a mão sangrando!); de Daniel Guedes, solista, violino, no tango orquestrado por Williams "Por una Cabeza" de Carlos Gardel... E do final divertidíssimo com um regente fantasiado de Darth Vader regendo o tema clássico do personagem de Star Wars depois duelando com o Minczuk que entrou no palco com outro sabre de luz...

Enfim, ótimas lembranças de uma noite no Municipal...

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sábado, 22 de maio de 2010

Show Sua Mãe - Teatro Odisséia - 20/05/10


Enquanto todos torciam ou secavam o Flamengo na Libertadores (hahahha hahahah), a equipe Sono Súbito foi conferir o show da Sua Mãe, banda liderada pelo Wagner Moura (ele mesmo) que assume o papel de vocalista. E não decepciona. Canta muito bem além de ter uma presença de palco acima da média. Mas a banda não se resume a ser a banda de um ator famoso: a proposta é muito boa. Os caras são influenciados essencialmente pela música brega (ou ultra-romântica, como eles falam) e bandas inglesas/melancólicas como The Cure ,The Smiths, Radiohead. E dá certo. Preciso escutar o disco ("The Very Best of the Greatest hits") com calma mas o show me mostrou que eles foram competentes na empreitada.

Com o Teatro Odisséia lotado, Sua Mãe desfilou as canções do único disco em 18 anos da banda. Destaque para a que abriu o show, "Vanessa e o Véu", a melhor música da banda e colocou a galera no clima. Impressionante como Wagner se comporta bem no papel de vocalista da banda, muito divertido, empolgado, dançando, fazendo caras e bocas interpretando cada música. E olha que o cara tava gripado! Mas entre uma música e outra da banda, tivemos um The Cure com "Love Song", um Reginaldo Rossi, depois um Radiohead ("Creep" com metais!), depois um Robertão, Waldick Soriano...

Vaanessaaa.... (u u uuu....) tira o véééu da inocência... você nunca foi tão santa assim...


Pena que a os caras estão numa curta turnê sem intenção de dar prosseguimento, pelo menos num curto prazo. Os caras já têm carreiras estabilizadas (jornalistas/contador) e o Wagner tem milhares de outros projetos. E por isso era nítida a intensidade em cada música, a vontade de não acabar (2 bis), o Wagner se jogando na galera... um cara que profissionalmete já é pra lá de reconhecido, por amor a música, nos brindou mais uma vez com seu inegável talento.

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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Morre Ronnie James Dio

Cara, essa me pegou de surpresa... Infelizmente não tive oportunidade de assistir um show com esse ícone do Rock... vocalista de bandas muito boas como Elf (essa eu descobri graças ao Mofodeu), Rainbow (banda que tinha na formação o Blackmore (ex-Deep Purple)) e Black Sabbath, substituindo muito bem o Ozzy. Recentemente estava em turnê com o Heaven & Hell com alguns integrantes do Sabbath. Dio estava com 67 anos e lutava contra um câncer no estômago.

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sábado, 15 de maio de 2010

Festival Fora do Eixo - Circo Voador - 14/05/10

Último dia do Festival, 6 bandas, haja fôlego!

Bem, Stereológica foi a primeira banda ainda com um vazio Circo Voador; sinceramente não gostei. Um rapaz e uma garota sustentam respectivamente um baixo e uma guitarra com uma base eletrônca de bateria e outros efeitos querendo criar um clima "futurista". Não gostei da proposta.

Logo depois, Camarones Orquestra Guitarrística. Dessa eu gostei, instrumental que mistura os elementos orgânicos com eletrônico, bem interessante. Animou o público que já chegava ao Circo. Deve existir uma relação com a Orquestra Brasileira de Música Jamaicana pois entre uma música e outro eram tocadas faixas do EP da OBMJ.


Mas o mais legal do show do Camarones foi ter encontrado o Rodrigo Barba, baterista do Los Hermanos e do Canastra, que tocaria mais tarde. O caro foi bem simpático e ao ser perguntado sobre os boatos sobre dois shows dos Hermanos lá no nordeste ele sorrindo desconversou dizendo que não tá sabendo de nada oficial, só tomou conhecimento dos boatos. Vamos ver, né?


Continuando com o Festival: em seguida aos Camarones, Mini Box Lunar. Olha, essa aí eu terei que escutar com calma depois que a proposta é até interessante e as músicas mais agitadas até que soaram bem legais. Um som pautado na psicodelia, os caras da banda parecem hippies, principalmente as duas meninas dos vocais. Tentarei digerir melhor em casa.

E a partir de agora o Festival esquenta. Na sequência, Macaco Bong, Canastra e Black Drawing Chalks.

Macaco Bong. Aguardava com certa ansiedade esse show. Power Trio instrumental é complicado, grande risco de se tornar enfadonho e tal, o que de certa forma o disco é para mim. Mas ao vivo é outra coisa. Os caras são uns animais, no bom sentido. O baterista é um monstro, um vigor incrível aliado a técnica. O baixista sustenta muito bem o caos sonoro gerado pela guitarra de Bruno Kayapy. O cara toca muito! Uma vitalidade sonora paira sobre o Circo. Parece que ele está possuído por um deus da guitarra. Sério. O som é tão forte me mantém atento durante a quase uma hora de show. Tomara que os caras voltem logo.


Canastra colocou o pessoal pra dançar com seu rock cheio de misturas (jazz, mpb, surf music), tudo meio puxado para os anos 50/60. Muito legal a utilização do contrabaixo acústico, cria o clima sonoro que a banda deseja e impacto visual; os caras são muito divertidos no palco, interagindo muito com o público que infelizmente não passava de razoável.


E pra fechar, já são mais de 3 da madruga e sobe ao palco Black Drawing Chalks com seu Stoner Rock de primeira, abrindo as famosas rodas na pista do Circo. Os goianos também são bem vigorosos no palco, guitarras fortes, muita empolgação, viva o Rock'n Roll!
Cumpriram muito bem o papel de fechar o Festival Fora do Eixo -RJ. Pena que no final do show deles eu já estava completamente exausto, sentando no chão na última música. Mas foi bem legal escutar as porradas do último disco dos caras, presença fácil nas listas de melhores discos de 2009.


Agora preciso descansar; o mês de maio não acabou. Ainda temos Móveis, Sua Mãe, Cat Power, Lucas Santtana, Pedro Luis e a Parede...

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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Festival Fora do Eixo - Teatro Odisséia - 13/05/10

São três dias de festival, o primeiro numa indigesta quarta-feira, num distante (para mim) Cinemathe, com algumas bandas totalmente desconhecidas para mim. Já os dois outros dias me chamaram atenção.

Na quinta se apresentaram nesta ordem Tereza, Brasov, Nevilton, Porcas Borboletas e Do Amor. Já tinha assistido Tereza no Grito Rock e gostei muito, Brasov eu conhecia pouco mas falam muito bem, Nevilton apesar de desconhecido era muito esperado pelos comentários sobre os caras, Porcas Borboletas lançaram um dos melhores discos de 2009 e Do Amor eu também conheço alguma coisa e desejava assistir um show.

Tereza mais uma vez agitou a galera no pequeno e aconchegante Teatro Odisséia; gostei mais do show do Circo não pela apresentação da banda e sim pela falta de público (era quinta e tava frio) que apesar de pouco até que estava bem animado.



Estava com uma grande expectativa para o Brasov, até porque o cara que conheci na fila ratificava todos os comentários sobre a banda e não me arrependi. Ótimos metais, coreografias, covers e muita diversão com os caras fantasiados de alpinistas (heheh).



Nevilton também não decepcionou; o power trio paranaense gerou ótimos comentários pela platéia com um rock de qualidade, com muita empolgação e técnica, a guitarra é incrível. Além disso os caras são muito simpáticos, interagindo bem com o pessoal.





E enfim, o mais esperado por mim, Porcas Borboletas. Os mineiro focaram o segundo disco e acertaram na mosca na escolha das faixas tocando "Menos", "O Rato", "Estrela Decadente" (o Silvio Santos morreu em 84, e você, morreu quando meu filho?!?) e "Tem Gente". E os caras se comportam muito bem no palco, destaque para o vocalista (que eu não sei o nome nem vou procurar agora) com seu shortinho curto e camiseta, fazendo caras e bocas no palco.



Gostaria de assistir Do Amor, mas eu estava esgotado após o fim do show do Porcas (tinha saído direto do trabalho, estava com uma mochila pesada com livros, sapato e um monte de bagulho, minhas coluna estava arrebentada). Fui pra casa.

Mas hoje estarei no Circo para o último dia do Festival, que terá entre outras coisas Canastra, Macaco Bong e Black Drawing Chalks. Imperdível. Pelo menos para mim.

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terça-feira, 4 de maio de 2010

RRResenha 18 - Homem de ferro 2

No meu especial “Melhores da década”, já havia falado sobre o quanto gostei da adaptação de Homem de ferro para as telonas, por isso estava ansioso pela continuação, e ela se provou uma boa ponte para os Vingadores.

Após séculos vendo grandes desastres cinematográficos baseados em HQs (Batman 3 e 4, Quarteto fantástico de Roger Corman, Capitão América, arg!), finalmente fomos brindados com filmes que embora muitas vezes não possuam todo o poder de seus originais de papel, ainda assim são bons exemplos de cine pipoca. Mesmo com o mercado de adaptações indo bem, ainda haviam muitos problemas burocráticos e muita briga por causa dos filmes, com isso grandes heróis demoram anos pra sair do papel, é só ver o exmplo dos personagens da DC, até hoje só existem filmes de Batman e Superman, mesmo assim metade do que foi produzido sobre eles não presta, outros grandes heróis como Flash, Mulher maravilha, Lanterna Verde (esse sai ano que vem), Aquaman, entre outros, nunca tiveram oportunidade. Vendo a oportunidade de arrumar uma grana em tempos de crise no mercado de HQs, a Marvel saiu na frente com um plano audacioso: parar de vender direitos para os grandes estúdios, que levam anos para realizar um projeto e destroem muito no caminho, ou simplesmente nem lançam nada; e passou então a desenvolver por si só os projetos. Tal empreitada permite a Marvel ter um controle criativo maior, mantendo os filmes num tom mais fiel ao dos quadrinhos, além disso permite os tão esperados Crossovers, o encontro entre grandes heróis, que até hoje não aconteceu no cinema. Homem de ferro 2 é o terceiro projeto de uma grande série que começou com Homem de ferro, Hulk, e segue ano que vem com Thor, seguido de Capitão América e Vingadores.

Chega de papo, vamos ao filme!
O filme em si é muito bom, continua seguindo a linha de humor e ação do primeiro. Downey está ótimo como sempre e encarna com perfeição o playboy Tony Stark. Na verdade esse é o grande atrativo do filme, Stark/Downey (ele está mesmo atuando?) é ótimo e consegue carregar o filme nas costas, superando inclusive as cenas de ação, sem dúvidas eu assistiria um filme sobre o Stark mesmo que ele não vestisse sua armadura (nos quadrinhos isso as vezes acontece). Acredito que esse seja o principal fator do sucesso do filme, o personagem principal é muito bom, e acabamos torcendo mais por ele numa disputa contra um grande vendedor de armas, ou no meio de uma audiência com o governo americano do que em sua luta contra um bando de robôs. Mas não é só ele que está bem, o elenco do filme é ótimo e ajuda tanto no humor quanto na ação do filme, Mickey Rourke arrebenta mais uma vez, e prova que realmente não é mais humano. Temos também o ótimo Sam Rockwell como um grande vendedor de armas, e o onipresente Samuel como Fury.


Além das ótimas cenas de humor, e do ótimo elenco, as cenas de ação também são muito boas. As cenas mantém o interesse no personagem, já que ele não é um cara com cuecas por cima das calças, além disso temos também novas verões da armadura, incluindo o personagem Máquina de combate, que é responsável por uma das cenas mais engraçadas do filme (Vou explodir seu bunker com minha ex mulher). Tudo obviamente com efeitos de primeira. Destaque também para a ótima sequência da corrida, que além de ser ótima como ação ainda possui ótimas pitadas de humor.


Há também um ponto legal na montagem, onde várias cenas parecem estar sendo exibidas pela TV, dentro do contexto do filme isso ficou interessante, pena que não foi mantido mais a frente.

Pra finalizar há ainda a deixa para Os Vingadores, diferente do que acontece normalmente com as deixas de continuações, o Marvel se mantém sóbria e eficiente em seu cronograma de filmagens, tornando tudo que aparece no filme totalmente passível de credibilidade, com isso podemos esperar um grande filme daqui a dois anos com Hulk, Homem de ferro, Capitão América, Nick Fury e Thor juntos.

Um ótimo filme, particularmente prefiro o primeiro, acho mais bem amarrado, melhor esclarecido e com cenas melhores de ação, mas essa é uma continuação digna e uma ótima ponte para os novos projetos, mais um belo acerto da Marvel.

RRRR

Ah!!! Ia esquecendo, embora tenha aparecido pouco podemos acrescentar uma quinta estrela para Scarlett Johansson...

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