sexta-feira, 23 de abril de 2010

RRResenha - 15 - especial de abril

Oi, depois de uma pausa por falta de tempo estou de volta, como deixei muita coisa pendente, estarei escrevendo logo um especial com rápidas considerações sobre as últimas estréias.

Dupla implacável


John Travolta mostra mais uma vez que é um bom ator para filmes de ação. Repetindo sua dose de insanidade presente em “A outra face”, e mais uma vez com um visual pra lá de excêntrico como em “Seqüestro do metrô 123”, Travolta carrega o filme nas costas como um agente pouco ortodoxo que viaja para paris a fim de desmantelar uma célula terrorista. O filme conta com alguns toques de humor e cenas de ação muito boas, mas o roteiro é muito ruim, isso por que o filme não tem nexo e a estrutura do enredo é cheia de falhas e incoerências, pra piorar também temos o outro integrante da “dupla implacável”, o ator Jonathan Rhys, que é muito fraquinho. Apesar de todos os problemas o filme diverte, lógico que só por causa de Travolta, e acaba não sendo tão ruim se você não se preocupar em achar uma lógica na história. O mais curioso é o título, o original é horrível “From Paris with Love”, e o nacional não tem nexo já que o outro cara é um mané.

RRR

Uma noite fora de série
(esse braço não está desproporcional?)

O que esperar de Tina Fey e Steve Carell, os dois queridinhos da comédia juntos como um casal em busca de reacender o casamento, provavelmente um filme muito bom, mas não é bem por aí. Pra começar o filme é dirigido pelo fraco Shawn Levy, responsável por “Uma noite no museu”, sua interferência mais direta está na escolha de filmar com câmera digital, o que deixou a fotografia muito feia, em alguns momentos, principalmente nos de ação, a imagem fica horrível.

Mesmo contando com uma ótima dupla, o filme peca em não aproveitar o potencial dos dois, utilizando de um conceito já conhecido e de piadas já batidas. Particularmente ri somente em duas ou três cenas, e não foi nada que me deixasse com a barriga doendo. Um filme que poderia ter sido bem interessante mas acabou sendo mais um, como não foi uma perda total leva uma conceituação mediana.

RRR

Caso 39

Confesso que quando ví o trailler desse filme não dei nada por ele, fui assistir esperando mais uma porcaria como a maioria dos filmes de terror atuais, mas até que gostei do filme. No filme, Renée Zellweger interpreta uma assistente social que fica encarregada do caso de uma garotinha que supostamente é maltratada pelos pais, em decorrência disso ela acaba assumindo provisoriamente a guarda da criança. Atualmente os traillers tem sido muito longos, entregando muito do filme, as vezes tudo, e esse é mais um caso, se a prévia não tivesse sido tão longa o filme teria sido muito mais interessante, mas mesmo assim ele ainda valeu ser assistido.
A trama tem uma boa fluidez, vai ganhando força aos poucos e te mantém em dúvida do que está acontecendo, infelizmente essas dúvidas seriam maiores sem o trailler. No geral a historia é boa, as cenas não chegam a dar medo em si, mas tirando uns 3 sustos por ruídos, coisas que em filmes desse gênero normalmente são utilizados umas 10 vezes mais, até que é possível ficar com um certo receio dos acontecimentos. A cena da vespa por exemplo é bem angustiante.

As atuações também ajudam, Renée está bem e convence no papel, embora esteja extremamente assustadora, em alguns momentos seu rosto se deforma demais, seja por um choro ou simplesmente por um sorriso, dá lhe botox!!!! A obscura Jodelle Ferland, a garotinha de Silent Hill consegue se passar por uma menina de 12 anos mesmo tendo 16 e convence em mais um filme de terror.

Com um bom roteiro e uma boa fluidez esse filme foi um dos mais interessantes do gênero nos últimos meses, vale à pena.

RRR

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