...Só pra ver o quanto essa lista ainda vai mudar(ou não)
1-Tio Boounme,que pode recordar suas vidas passadas
...Só pra ver o quanto essa lista ainda vai mudar(ou não)
Não sou exatamente um fã do Marcelo Janot,mas achei esse texto sobre "A origem",que ele postou no seu blog,muito bom e que vale dar uma lida.
Não concordo exatamente com tudo que ele diz(não que precise),mas acho interessante situar o filme em sua devida posição.É um belo exemplar de filme de ação/ficção e só.Se isso é pouco ou não(pra mim não é),depende de cada um.É que eu,assim como ele também,defendo que o filme não é obra-prima,genial,ou coisa parecida.Eu particularmente acho que ele perde até pra filmes como "O vingador do futuro",que envolve esses 2 gêneros e trabalha com noções de realidades paralelas também.
Link pro texto(é bem curtinho):
http://blog.telecine.globo.com/cultblog
Esse aqui...bem,é quase a contradição dessa idéia. Ao longo do filme tive a mesma sensação que estava tendo ao ver o Batman.O cara ta tentando nos preparar pra algo grande,mas une a estrutura não como um artesão,mas como um operário.Ou seja,ele num inova em nada na condução(não que precise disso pra ser excelente...)Faz o feijão com arroz,sem sal às vezes.É mecânico.O caso é que o filme vai passando,e na hora final,a mesma sensação do Batman de novo.É tanta catarse junta,que num dá pra você não mergulhar naquilo tudo. O legal desse em comparação ao (novamente)Batman,é que no cavaleiro das trevas,o que eu mais gostei foi do Coringa.Porra,o filme é bom,mas isso é pouco.Aqui mais que um personagem,é todo o conceito,é a forma interessante como ele desenha esse mundo dos sonhos,em vários detalhes.Ele é um roteirista de mão cheia,mesmo.Já to com vontade de rever,to pensando no filme até agora,isso é muito positivo. Esse tom que parece de lamentação,num é pra desmerecer o filme.É mais pra salientar que ele podia ter alçado vôos maiores se tivesse um cara pra ousar não só no papel,mas também em sua direção.O que não me faz de maneira alguma,achar o filme menos do que ótimo.Me faz é pensar que outra pessoa talvez pudesse dirigir seus roteiros.
Várias vezes disse aqui(nas poucas em que escrevi)que o roteiro num filme,me importa muito pouco.Boa parte dos filmes que eu adoro,são brilhantemente dirigidos através de uma historia super simples,um fiapinho de roteiro,ou até uma idéia boba,idiota(nem que seja nas aparências).
Tirando o Toy story 3,é o melhor blockbuster do ano,pelo que eu me lembre.
Tá,tem aquela edição "corrida" do Batman,tem praticamente só diálogos feitos pra explicar alguma coisa ali dentro,nenhum movimento de câmera interessante....Típico filme do Nolan,todo debruçado no roteiro(muito bom,por sinal),que na hora final é uma sucessão de catarses.
Mas porra,fiquei 2 horas e meia interessado,num tá bom não?
Claro que sim.
Se essa "Origem"
for tão boa quanto essa...
(Origem - Andre Abujamra/álbum: Mafaro)
sairei feliz do cinema...
Olá!
Agosto começa amanhã. Amanhã, tirando a apresentação do Slava's Snow Show no Theatro Municipal, não tem nenhum show que me chamou a atenção. Mas a partir do dia 6 de agosto, inicia-se talvez a minha maior maratona de shows. Não haverá fim de semana em agosto que eu não esteja em algum. Em setembro tem mais dois finais de semana pelo menos... só uma obs... isso aqui é a minha agenda, alguns destes shows serão apresentados em outras datas tb...Vamos a lista:
06/08 - Móveis Coloniais de Acaju! No Circo Voador!! Começamos muito bem!
07/08 - dobradinha: Pato Fu na Caixa Cultural e Tom Zé no Circo Voador. É muita loucura para um dia só... Pato Fu deve apresentar algo do seu novo disco "Música de Brinquedo" feito só com instrumentos de brinquedo e/ou pra crianças. Do Tom Zé nem sei o que esperar!
14/08 - Mombojó no Circo Voador, lançando seu novo disco!
20/08 - Jorge Mautner! Na Sala Funarte Sidney Miller; assisti um show dele em julho, foi fantástico!
21/08 - Tiê no Teatro Rival; espero que com a participação da Tulipinha e do Thiago Pethit como está no myspace dela! Gosto muito da Tiê, imperdível!
28/08 - Lucas Santtana no Teatro Rival; já deixei de ir em vários shows do cara, dessa vez eu vou!
Em agosto ainda tem mais dois shows bacanas: BNegão e os Seletores de Frequencia e Nina Becker... me esforçarei pela Nina Becker, no dia 27/08...
Em setembro já temos alguns confirmados:
11/09 - Céu no Circo! outro show que já deixei de ir e dessa vez eu não perco...
25/09 - Karina Buhr no Teatro Rival! lançou um disco ótimo este ano! Já estou lá!
Só pra fechar... na comunidade do Cidadão Instigado, o Catatau escreveu que está em negociação um show no RJ para agosto ou setembro... Uhuuuuuuuuuuu!
Noite de peso no Circo: na abertura, Tulipa Ruiz, lançou recentemente o disco "Efêmera", até agora o melhor do ano fácil; depois, Otto, que lançou ano passado o ótimo disco "Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranquilos". Já falei dos dois discos por aqui e aqui.
Tulipa Ruiz
Para minha alegria, a lona do Circo já estava bem cheia para o show da garota. E que show. Na primeira vez dela fora da SP, logo no palco histórico do Circo, ela não se intimidou. Na companhia da sua banda espetacular (Duani na batera, Márcio Arantes no baixo, San Juan na percussão, e nas guitarras o maninho Gustavo Ruiz e o pai Luiz Chagas), Tulipa apresentou um show muito intenso, sem pontos baixos, onde sua voz impressionante, capaz de agudos fortes aqui, capaz de nos amansar acolá, nos deixa boquiabertos do início ao fim da apresentação. Ora eu me pegava com o queixo no chão, ora eu estava com um sorriso largo e espontâneo. O setlist teve como base o disco dela tocado na íntegra e mais duas outras músicas: uma aparentemente dela, mas que não estava no disco e a outra, para eu quase cair estatelado no chão do Circo Voador, "Da maior importância" do disco "Qualquer Coisa" do gênio Caetano Veloso. Ruiz interpretou de forma sublime a canção de Cae. Não tenho maior gabarito pra falar mais. Tem um reportagem sobre um show no final de maio em sampa que ratifica de forma mais clara e técnica o que tentei falar.
Voltarei a falar da Ruiz em breve. Essa garota tá merecendo uma postagem de maior fôlego, a altura do seu enorme talento.
Otto
Agora a lona estava lotada para o show do Otto e seu convidado especial, Fernando Catatau na guitarra ( Cidadão Instigado). E o pernambucano soltou sua voz rasgada para apresentar seus sons antigos e, claro, as novas músicas do aclamado disco lançado ano passado. O cara estava muito "solto", dançando, rebolando, tirando a camisa, se molhando a todo momento, se misturando ao público em dois momentos do show... Me decepcionei com a execução de "Meu Mundo" quando achei Otto muito "fora de si", deixando a música um tanto confusa. Em compensação foi arrepiante escutar o Otto cantar com vigor "Filha" na abertura do show ("Aqui é festa amor/ E há tristeza em minha vida / Jurei pro amor um dia te encontrar"), "Crua", e "6 Minutos". "6 Minutos" é épica. E escutar ao vivo com o seu criador a poucos metros, ali, no meio da galera, cantando com força, sem pudor, inserindo na letra o nome de quem provocou toda aquela dor (Alessandra Negrini, se separou de Otto depois de sete anos casados - "E você me falou/ De uma casa pequena/ Com uma varanda/ Chamando a "Negrini" pra jantar" - mais tarde ele inseri o nome de sua filha com Negrini, Betina - "... Chamando a Betina pra jantar")... Quem já passou por isso acho que entende a força dos versos dessa música ("Isso é pra morrer/ 6 minutos/ Acabam a eternidade/ Isso é pra viver/ Momentos únicos/ Bem junto na cama de um quarto de hotel")...
Só pra fechar: que alegria assitir Catatau ao vivo. Não é por acaso aclamado com um dos maiores guitarristas do atual cenário.
Abraços.
Uma compilação de leituras e conhecimentos. Fontes ao final da postagem.
Desde dezembro passado fiquei maravilhado com as propagandas da linha Natura Tododia Verão e vinha querendo postar sobre aqui no Sono Súbito, coisa que não aconteceu. Neste dia 21 de junho começou o inverno aqui no Brasil e a natura lançou seus novos produtos para a estação seguindo a linha Tododia Inverno. Na linha Verão a propaganda vinha com um texto em forma de poesia concreta de Arnaldo Antunes, já na linha Inverno a narração segue a métrica de poesia que marcou as campanhas anteriores e as imagens são embaladas por uma releitura (puro rock’n roll) do trecho Inverno, das Quatro Estações de Vivaldi. Caramba, eu adoro Arnaldo Antunes, adoro Antonio Vivaldi e adoro esses comerciais. E agora vou compartilhar com vocês tanto a postagem do Verão quanto a do Inverno, passando por Arnaldo Antunes até Antonio Vivaldi.
Natura Tododia Verão
O comercial remete ao cotidiano rotineiro de se sentir bem ao se cuidar.
Ali se notava o Bem Estar Bem sugerido no slogan da Natura.
Entre os elementos que compõe o filme, a sonoridade do texto criado por Arnaldo Antunes(Arnaldo Augusto Nora Antunes Filho, 1960, poeta, escritor e compositor brasileiro)é singular.
A função poética clara do texto em forma de poesia concreta, que escorre pela tela e forma as sugestões de o que pode ser a tal rotina sugerida pela Natura, tornando mais concreto que a própria fantasia, o conceito de Dionisíaco desta análise. . Dessa forma, todo inicio é precedido por uma escolha, todo espelho remete a uma lembrança de tempos que passaram, toda dança é liberdade de expressão como o rock e assim segue, onde toda sensação de bem estar Natura, e uma quer estar ligado a outra numa subjetividade escondida em nosso próprio entendimento.
Ainda que surreal demais, não se pode limitar os sinais midiáticos a irrelevância de compreensão, uma vez que uma chuva de letras transcorre ao frescor sugerido, ao prazer do bem estar. É surreal justamente acreditar nessa chuva de palavras e, através disso, fixar o conceito de uma marca, e remeter o receptor desta mensagem a este frescor, a esta sensação de bem estar que um banho nos proporciona.
Nosso universo particular vale mais que palavras na imagem do espelho.
“A rotina do espelho é o oposto” é a primeira frase sem texto na tela, apenas narrada.
Sentir-se bem, é sentir-se como a modelo, que se olha no espelho e percebe uma beleza enaltecida pelo momento, ainda que se trate apenas de uma rotina, como sugere a propaganda.
“A rotina da pele é o arrepio”
Com certeza a frase que mais chama atenção no comercial. A imagem remete, no ato, a sensação que todos já experimentamos. Sua simples exposição nos remete ao fenômeno que a pele proporciona, por vezes num simples declínio de temperatura, e que aqui tem justamente essa função, nos levar ao momento pós- banho, de conforto e de liberdade.
A palavra desejo é, de certa forma, o pecado em forma de som.
Sentir-se bem é sentir-se desejado, é desejar com propriedade de quem pode e consegue, é querer, é conseguir... Desejar é sublime, é imortal.
A alegria nas curvas de um gesto mexe com a libido e transposta às pessoas para outro local que não um banheiro, mas sim o que o espera após essa rotina.
“Toda rotina tem sua beleza” O slogan que concretiza pensamentos de 30 segundos.
A idéia era mostrar que um simples banho pode ser especial se assim você o ver, o sentir, o aproveitar.
A alegria é a rotina do verão A ousadia é a rotina da invenção A brisa é a rotina da carícia A rotina da água é a delícia O encontro é a rotina da esquina A rotina dos olhos é a menina A sensação é a rotina do calor A rotina do corpo é o frescor A rima é a rotina da poesia A rotina da folga é o meio-dia A liberdade é a rotina de ser A rotina dos sentidos é o prazer
A idéia é a rotina do papel O céu é a rotina do edifício O início é a rotina do final A escolha é a rotina do gosto A rotina do espelho é o oposto A rotina do jornal é o fato A celebridade é a rotina do boato A rotina da mão é o toque A rotina da garganta é rock O coração é rotina da batida A rotina do equilíbrio é a medida O vento é a rotina do assobio A rotina da pele é o arrepio A rotina do perfume é a lembrança O pé é a rotina da dança Julieta é a rotina do queijo A rotina da boca é o desejo A rotina do caminho é a direção A rotina do destino é a certeza Toda rotina tem sua beleza
Vídeo Versão 2 Natura Tododia, onde muda uma cena em "A rotina da mão é o toque A rotina da garganta é rock".
Agência: Taterka Comunicações S/A
Trilha Sonora: Banda Sonora
Texto: Arnaldo Antunes
Locutor: Paulo Leite
Natura Tododia Inverno
Transformar a rotina dos dias frios, incluindo rituais de hidratação e bem-estar durante e após o banho. É com esse mote que a campanha da linha Tododia Inverno, da Natura, estreou com um filme de 30” no intervalo do Fantástico. Criada pela Taterka, a comunicação que tem como título “Vire a rotina do inverno do avesso” revela que essa estação também pode ser agradável para cuidar da pele.
“Descubra a poesia na sua rotina”, “toda a comunicação da linha imprime um novo significado para a palavra rotina”, afirma Eduardo Simon, Sócio e Diretor de Atendimento da Taterka.
A comunicação publicitária assinada pela Taterka traz filme com uma releitura do trecho Inverno, das Quatro Estações de Vivaldi, além de anúncios de mídia impressa.
As peças serão veiculadas nas regiões Sul, Sudeste e no Distrito Federal. A campanha também estará em canais de TV paga.
Não se cubra, descubra Não embace, desembarace Não encolha, se atire Não se feche, arrepie Não gele, incendeie Não amarele, avermelhe Não trema, estremeça
Agência: Taterka Comunicações S.A.
Direção de Criação: Marcelo Lucato
Diretor: Rodrigo Lewcovickz
Fotógrafo: Marcelo Durst
Montagem: Wilson Fernandes
Finalização: TVC - Ricardo Nimtz/Thiago Siebra
Trilha Sonora: Banda Sonora
Produção: Equipe Banda Sonora
Antonio Lucio Vivaldi (1678-1741) Le quattro Stagioni
Le quattro Stagioni, L'inverno (Allegro non molto), Op. 8-4 in F minor RV 297
A principal característica da obra de Antonio Vivaldi é a sua própria personalidade: uma agitação, um furor, uma ânsia de compor raramente igualada em toda a história da música.
Sua obra-prima, certamente, é Le quattro stagioni (As quatro estações), composta por quatro concertos, cada um representando uma temporada. Cada um é feito em três movimentos, com um movimento lento entre dois rápidos. Foi publicada em Amsterdã em 1725, fazendo parte e abrindo uma série de 12 concertos, intitulados Il Cimento dell'Armonia e dell'Invenzione (O diálogo entre a harmonia e a criatividade). Nessa série, se acentua a tendência ao sentido pitoresco que resulta na tentativa de se expressar, musicalmente, fenômenos da natureza ou sentimentos, como a primavera, o verão, o outono e o inverno retratados em As quatro estações. Um testamento do admirável teor de técnica intelectual e fantasia criativa de Vivaldi. Ele teve a precaução de prefaciar cada peça com um soneto descrevendo cada estação, e depois marcou os momentos apropriados correspondendo às palavras em cada concerto. O canto dos pássaros é descrito por alegres trinadinhos, o tremulo do violino marcando a aproximação do trovão, pizzicati descrevendo as gotas de chuva caindo.
“As Quatro Estações” é, acima de tudo, a celebração das múltiplas impressões de cada indivíduo ou coletivas das mudanças de estações, inspirando a evocação do universo inteiro de emoções associadas a elas e às transições climáticas e ontológicas envolvidas.
Na peça O Inverno, ele representa o rigoroso inverno do norte da Itália.
Vivaldi estava bastante consciente de sua inspiração e procurou descrever em música, o que ele pensava ser o frio arrepio na madrugada escura de um vento cruel. Descreve primeiro o frio e o batear de dentes, depois momentos calmos junto ao fogo e, enfim, a alegria temerária de deslizar no gelo quebradiço e ouvir o assobio dos ventos invernais.
L'inverno
Aggiacciato tremar trà nevi algenti
Al Severo Spirar d'orrido Vento,
Correr battendo i piedi ogni momento;
E pel Soverchio gel batter i denti;
Passar al foco i di quieti e contenti
Mentre la pioggio fuor bagna ben cento;
Caminar Sopra'l giaccio, e à passo lento
Per timor di cader gersene intenti;
Gir forte Sdruzziolar, cader à terra,
Di nuovo ir Sopra 'l giaccio e correr forte
Sin ch'il giaccio Si rompe, e Si disserra;
Sentir uscir dalle ferrate porte
Sirocco, Borea, e tutti i Venti in guerra
Quest'è 'l verno, mà tal, che gioja apporte.
O Inverno
Agitado tremor traz a neve argêntea;
Ao rigoroso expirar do severo vento
Corre-se batendo os pés a todo momento
Bate-se os dentes pelo excessivo frio.
Ficar ao fogo quieto e contente
Enquanto fora a chuva a tudo banha;
Caminhar sobre o gelo com passo lento
Pelo temor de cair neste intento.
Girar forte e escorregar e cair à terra;
De novo ir sobre o gelo e correr com vigor
Sem que ele se rompa ou quebre.
Sentir ao sair pela ferrada porta,
Siroco, Borea e todos os ventos em guerra;
Que este é o Inverno, mas tal, que [só] alegria porta.
•Concerto No. 1 in E major, "La primavera" (Spring), RV 269.
•Concerto No. 2 in G minor, "L'estate" (Summer), RV 315.
•Concerto No. 3 in F major, "L'autunno" (Autumn), RV 293.
•Concerto No. 4 in F minor, "L'inverno" (Winter), RV 297.
•Concerto No. 5 in E-flat major, "La tempesta di mare" (The Sea Storm), RV 253.
•Concerto No. 6 in C major, "Il piacere" (Pleasure), RV 180.
•Concerto No. 7 in D minor, RV 242.
•Concerto No. 8 in G minor, RV 332.
•Concerto No. 9 in D minor, RV 236.
•Concerto No. 10 in B-flat major, "La caccia" (The Hunt), RV 362.
•Concerto No. 11 in D major, RV 210.
•Concerto No. 12 in C major, RV 178.
Concerto:
Um concerto é uma composição musical caracterizada por ter um ou mais de um instrumento solista com acompanhamento de um grupo maior, sobre o qual o solista se destaca. Originalmente, era uma forma com base em três movimentos, sendo o primeiro lento, o segundo de andamento moderado e o terceiro rápido. A forma de concerto mais difundida foi estabelecida por Antonio Vivaldi.
Opus:
É uma expressão do latim para designar trabalho (obra). O plural é opera. Com um número, na música, geralmente numerado pela ordem de publicação da obra.
Fonte:
http://www.portaldapropaganda.com.br/portal/component/content/article/16-capa/15724-natura-traz-o-prazer-da-rotina-em-campanha-da-linha-tododia-verao.html
http://www.portaldapropaganda.com.br/portal/component/content/article/16-capa/19239-campanha-da-natura-para-linha-tododia-inverno-sugere-virar-a-rotina-do-avesso.html
http://www.scribd.com/doc/21276366/O-CONCEITO-DE-MARCA-COMO-ESTRATEGIA-DE-MARKETING
http://www.scribd.com/doc/467721/Os-concertos-de-Vivaldi
http://estacoesmimesis.blogspot.com/2008/11/os-sonetos-de-vivaldi.html
http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=925
http://www.sonetos.com.br/vivaldi.php
http://www.baroquemusic.org/vivaldiseasons.html
http://www.arnaldoantunes.com.br/
http://scf.natura.net/tododia
http://inkpot.com/
http://www.youtube.com/user/naturabemestarbem
http://www.youtube.com/user/CanalTaterka
Eu nem piscava direito. Estava perplexo com a suavidade da voz da Tiê e aquela atmosfera minimalista onde a instrumentação se reduzia ao violão da garota, a guitarra do Plínio Profeta e em algumas músicas ou ela ou ele assumiam o piano.
As quatro primeiras músicas foram as quatro primeiras faixas do disco "Sweet Jardim" numa outra ordem. "Passarinho", "Dois", "Quinto Andar" e "Assinado Eu" em sequência quase me fizeram chorar...
Tiê, sempre muito simpática, dialogando sempre com o público (inclusive preoucupada em dar atenção ao pessoal da arquibancada posicionada atrás dela), sempre muito divertida contando histórias de shows passados e coisa e tal... E como foi bom saber que o segundo disco já está sendo preparado! Ela também não esqueceu de falar dos amigos Thiago Pethit e Tulipa Ruiz, que lançaram belos discos esse ano (o da Tulipa então, meu amigo...).
As outras seis músicas do único álbum dela foram executadas com muita beleza... E no final eles ainda tocaram "Se Enamora" (isso mesmo, do "Balão Mágico"... e ficou ótima) e "Ando Meio Desligado" dos Mutantes.
Tiê sempre agradecia muito ao público, música após música... Mas acho que somos nós que temos que agradecer...
A Rádio voltou! Com mais vinhetas e efeitos! Dessa vez não foi escolhido nenhum tema em especial... selecionei músicas de bandas nacionais que ando escutando no momento... E teve homenagem no final!
Escuta aí!:
O setlist foi esse:
Vanessa e o véu - Sua Mãe
Modern kid - Jupiter Maçã
Los chicos de ayer - Vanguart
Tobogã pro inferno - Cérebro Eletrônico
Modern Love - David Bowie ( É pra você, senhor M!)
Durante as falas tocamos:
Dr. Sabe Tudo - Rubinho Jacobina e a Força Bruta
Pedrinho - Tulipa Ruiz
Calma - Cidadão Instigado
E já que tocamos Rubinho Jacobina...
Rubinho cantando na Orquestra Imperial no último dia 11 (a essa altura já era pra lá do dia 12)
Abraços!
Vamos lá... dois discos para download:
Tulipa Ruiz - Efêmera
Tiê - e.p.
Não achei um link para download do ótimo Sweet Jardim da Tiê, mas achei esse EP que tem 4 músicas, duas não estão no disco "cheio". Quanto as que estão no Sweet, "A bailarina e o astronauta" e "Passarinho" estão com arranjos diferentes porém tão bons quanto os do disco.
Convido os poucos leitores desse blog a visitarem o Estúdio Sono Súbito para a audição completa desse e de outros bons discos!
Ainda quanto a Tiê, vocês também podem dar uma passadinha nessa postagem do ano passado do La Cumbuca falando do show de divulgação do disco acima.
Abraços!
Dias 23 e 24 de junho tem show da cantora, compositora, instrumentista Tiê. Será na Caixa Cultural, sempre 19:30. O ingresso está 15R$ se não me engano... Estarei lá para escutar ao vivo outra bela voz da nova geração musical brasileira cantando o que já são para mim clássicos da melancolia.
Falando em nova geração, leia outro link para o blog da Tulipa Ruiz com a reportagem sobre o lançamento do seu ótimo disco. O último parágrafo é um aviso que eu já dei a alguns dos membros deste blog...
Até a próxima!
Atendendo pedido de um membro do blog, posto o link do entrevistão do caro Rômulo Fróes. Já falei do cara por aqui, é só procurar falou?
Rômulo fala sobre o que pensa sobre o cenário musical brasileiro, atual e passado, coloca suas idéias de forma bem argumentada, gostei bastante.
Abraços!
entrevista
Esse é f***... leia o sobre Tulipa no myspace da garota:
"Tulipa Ruiz
Cantora, compositora e desenhista.
Interessa-se por gravações em campo, texturas, ruídos, bordados e cantigas de ninar."
E o resultado é esse álbum fantástico, "Efêmera". Essa simplicidade das cantigas de ninar, sonoridades pueris, é levada para estradas complexas através de uma instrumentação vigorosa, instigante... sem contar a voz de Tulipa, te embriaga desde a primeira faixa... estou de ressaca até agora... extremamente doce, belíssima...
As letras, da própria ou parcerias, são muito boas, histórias maravilhosas... disco para escutar na íntegra, mas se for para destacar, aponto "Pedrinho" e "Brocal Dourado".
Tulipa contou com uma galera forte nesse disco: tem Céu, Tiê, gente do Cérebro Eletrônico, Kassin, Rômulo Fróes desenhando alguma coisa no disco...
Dá uma olhadinha na digitalização da reportagem da Rolling Stones que peguei no blog da garota: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhwPCcCtZb1BhprV_yB3l4NH1pxIBw8OmJUCifiXLzDEUiJ9VeyNPDzIVsItyCik8crlUTGZ7u2wOmaTiLaHeJt4tuN1Jyx1DHXOuSlBh4BMPIkzYogxK0f7U5hK0jxGVpl4R1uM2SQ8E/s1600/Rolling_Stone_maio_02.jpg
Abraços, meus caros!
“O mundo está cada vez menor com o cinema de Hollywood, onde os filmes se parecem com tantos outros, e vi nesse olhar algo que eu nunca tinha visto antes. O filme tem uma idéia maravilhosa de eternidade,pessoas que não têm forma e onde o tempo se expande”.
"Eu só faço um filme quando ele é o único recurso para contar uma história. Se eu pudesse escrever uma história, eu não faria um filme."
A frase é auto explicativa e sintetiza perfeitamente a minha visão de cinema.Ela foi dita pelo novo vencedor de cannes,Apichatpong Weerasethakul,que prefere ser chamado apenas de "Joe",reconhecendo que para nós ocidentais,é complicado pronunciar esse palavrão.
Só vi 2 filmes do cara(um até incluí na minha lista dessa década),mas deu pra sacar que é um diretor bem diferente e interessante,principalmente comparando o que se vê por aí.
E essa frase mostra que os pensamentos dele estão num ótimo caminho.
Parabéns pra ele,que o filme passe no festival do Rio(bem provável depois da vitória) e que o filme seja tudo isso mesmo(teve crítico dizendo que é o melhor filme já feito,não estou brincando)
Parabéns Joe!
PS:Melhor coisa que o Tim burton fez em anos,já que ele era o presidente do júri.
Bom, sei que estou um pouco ausente do blog, mas com incentivo do nosso amigo Marcio resolvi postar aqui esta incrível novidade!
Com toda essa coisa de Copa do Mundo e Olimpíadas no Brasil, as atenções estão voltadas para o Brasil. Eis que surge uma divertidíssima animação, que contará com a contribuição de Carlos Saldanha, que participou do filme A Era do Gelo.
A história é de uma arara chamada “Blue”, uma arara nerd e impopular que sai de sua gaiola nos EUA e vem para o Rio de Janeiro.
O filme parece muito divertido, ótima qualidade, vale a pena conferir!!
E o Sono Súbito teve seu dia de High Society. Fomos contemplados com um par de convites para o Concerto da noite de sábado do Tributo John Williams que foi executado pela Orquestra Sinfônica Brasileira nesse final de semana no Theatro Municipal. Eu já tinha anunciado o evento aqui.
Só não esperava apreciá-lo tão bem. Os convites eram para a Platéia, fila E, na cara do gol.
Enquanto todos torciam ou secavam o Flamengo na Libertadores (hahahha hahahah), a equipe Sono Súbito foi conferir o show da Sua Mãe, banda liderada pelo Wagner Moura (ele mesmo) que assume o papel de vocalista. E não decepciona. Canta muito bem além de ter uma presença de palco acima da média. Mas a banda não se resume a ser a banda de um ator famoso: a proposta é muito boa. Os caras são influenciados essencialmente pela música brega (ou ultra-romântica, como eles falam) e bandas inglesas/melancólicas como The Cure ,The Smiths, Radiohead. E dá certo. Preciso escutar o disco ("The Very Best of the Greatest hits") com calma mas o show me mostrou que eles foram competentes na empreitada.
Com o Teatro Odisséia lotado, Sua Mãe desfilou as canções do único disco em 18 anos da banda. Destaque para a que abriu o show, "Vanessa e o Véu", a melhor música da banda e colocou a galera no clima. Impressionante como Wagner se comporta bem no papel de vocalista da banda, muito divertido, empolgado, dançando, fazendo caras e bocas interpretando cada música. E olha que o cara tava gripado! Mas entre uma música e outra da banda, tivemos um The Cure com "Love Song", um Reginaldo Rossi, depois um Radiohead ("Creep" com metais!), depois um Robertão, Waldick Soriano...
Cara, essa me pegou de surpresa... Infelizmente não tive oportunidade de assistir um show com esse ícone do Rock... vocalista de bandas muito boas como Elf (essa eu descobri graças ao Mofodeu), Rainbow (banda que tinha na formação o Blackmore (ex-Deep Purple)) e Black Sabbath, substituindo muito bem o Ozzy. Recentemente estava em turnê com o Heaven & Hell com alguns integrantes do Sabbath. Dio estava com 67 anos e lutava contra um câncer no estômago.
Continue lendo >>Último dia do Festival, 6 bandas, haja fôlego!
Bem, Stereológica foi a primeira banda ainda com um vazio Circo Voador; sinceramente não gostei. Um rapaz e uma garota sustentam respectivamente um baixo e uma guitarra com uma base eletrônca de bateria e outros efeitos querendo criar um clima "futurista". Não gostei da proposta.
Logo depois, Camarones Orquestra Guitarrística. Dessa eu gostei, instrumental que mistura os elementos orgânicos com eletrônico, bem interessante. Animou o público que já chegava ao Circo. Deve existir uma relação com a Orquestra Brasileira de Música Jamaicana pois entre uma música e outro eram tocadas faixas do EP da OBMJ.
Mas o mais legal do show do Camarones foi ter encontrado o Rodrigo Barba, baterista do Los Hermanos e do Canastra, que tocaria mais tarde. O caro foi bem simpático e ao ser perguntado sobre os boatos sobre dois shows dos Hermanos lá no nordeste ele sorrindo desconversou dizendo que não tá sabendo de nada oficial, só tomou conhecimento dos boatos. Vamos ver, né?
Continuando com o Festival: em seguida aos Camarones, Mini Box Lunar. Olha, essa aí eu terei que escutar com calma depois que a proposta é até interessante e as músicas mais agitadas até que soaram bem legais. Um som pautado na psicodelia, os caras da banda parecem hippies, principalmente as duas meninas dos vocais. Tentarei digerir melhor em casa.
E a partir de agora o Festival esquenta. Na sequência, Macaco Bong, Canastra e Black Drawing Chalks.
Macaco Bong. Aguardava com certa ansiedade esse show. Power Trio instrumental é complicado, grande risco de se tornar enfadonho e tal, o que de certa forma o disco é para mim. Mas ao vivo é outra coisa. Os caras são uns animais, no bom sentido. O baterista é um monstro, um vigor incrível aliado a técnica. O baixista sustenta muito bem o caos sonoro gerado pela guitarra de Bruno Kayapy. O cara toca muito! Uma vitalidade sonora paira sobre o Circo. Parece que ele está possuído por um deus da guitarra. Sério. O som é tão forte me mantém atento durante a quase uma hora de show. Tomara que os caras voltem logo.
Canastra colocou o pessoal pra dançar com seu rock cheio de misturas (jazz, mpb, surf music), tudo meio puxado para os anos 50/60. Muito legal a utilização do contrabaixo acústico, cria o clima sonoro que a banda deseja e impacto visual; os caras são muito divertidos no palco, interagindo muito com o público que infelizmente não passava de razoável.
E pra fechar, já são mais de 3 da madruga e sobe ao palco Black Drawing Chalks com seu Stoner Rock de primeira, abrindo as famosas rodas na pista do Circo. Os goianos também são bem vigorosos no palco, guitarras fortes, muita empolgação, viva o Rock'n Roll!
Cumpriram muito bem o papel de fechar o Festival Fora do Eixo -RJ. Pena que no final do show deles eu já estava completamente exausto, sentando no chão na última música. Mas foi bem legal escutar as porradas do último disco dos caras, presença fácil nas listas de melhores discos de 2009.
Agora preciso descansar; o mês de maio não acabou. Ainda temos Móveis, Sua Mãe, Cat Power, Lucas Santtana, Pedro Luis e a Parede...
São três dias de festival, o primeiro numa indigesta quarta-feira, num distante (para mim) Cinemathe, com algumas bandas totalmente desconhecidas para mim. Já os dois outros dias me chamaram atenção.
Na quinta se apresentaram nesta ordem Tereza, Brasov, Nevilton, Porcas Borboletas e Do Amor. Já tinha assistido Tereza no Grito Rock e gostei muito, Brasov eu conhecia pouco mas falam muito bem, Nevilton apesar de desconhecido era muito esperado pelos comentários sobre os caras, Porcas Borboletas lançaram um dos melhores discos de 2009 e Do Amor eu também conheço alguma coisa e desejava assistir um show.
Tereza mais uma vez agitou a galera no pequeno e aconchegante Teatro Odisséia; gostei mais do show do Circo não pela apresentação da banda e sim pela falta de público (era quinta e tava frio) que apesar de pouco até que estava bem animado.
Estava com uma grande expectativa para o Brasov, até porque o cara que conheci na fila ratificava todos os comentários sobre a banda e não me arrependi. Ótimos metais, coreografias, covers e muita diversão com os caras fantasiados de alpinistas (heheh).
Nevilton também não decepcionou; o power trio paranaense gerou ótimos comentários pela platéia com um rock de qualidade, com muita empolgação e técnica, a guitarra é incrível. Além disso os caras são muito simpáticos, interagindo bem com o pessoal.
E enfim, o mais esperado por mim, Porcas Borboletas. Os mineiro focaram o segundo disco e acertaram na mosca na escolha das faixas tocando "Menos", "O Rato", "Estrela Decadente" (o Silvio Santos morreu em 84, e você, morreu quando meu filho?!?) e "Tem Gente". E os caras se comportam muito bem no palco, destaque para o vocalista (que eu não sei o nome nem vou procurar agora) com seu shortinho curto e camiseta, fazendo caras e bocas no palco.
Gostaria de assistir Do Amor, mas eu estava esgotado após o fim do show do Porcas (tinha saído direto do trabalho, estava com uma mochila pesada com livros, sapato e um monte de bagulho, minhas coluna estava arrebentada). Fui pra casa.
Mas hoje estarei no Circo para o último dia do Festival, que terá entre outras coisas Canastra, Macaco Bong e Black Drawing Chalks. Imperdível. Pelo menos para mim.
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